Somos eternos construtores de mutantes paradigmas. Crescemos, aprendemos, mudamos, melhoramos. Em todos os momentos da nossa vida constatamos esta dinâmica. Evitá-la é acomodarmo-nos num cansaço que nos engole e nos suga a energia. A vida é viva, cansa-nos, entristece-nos, bloqueia-nos por vezes, mas a reacção natural é descansar, prosseguir, levantarmo-nos, subir, ultrapassar, ir mais alto, sempre. Nem que seja um milímetro. Esta é a dinâmica que faz sentido a uma vida que parece ter de ter sentido para ser vivida. Não seguir esta corrente, ficar na margem a observá-la, traz normalmente ainda mais sofrimento. As paragens são necessárias, as pausas, as tristezas, os descansos são naturais - continuar, tentar, melhorar, experimentar, observar e aprender é ainda mais natural - se algo o pode ser. Nesta dinâmica de aprendizagem e crescimento vamos construindo os nossos degraus, as nossas convicções e os nossos paradigmas. Mas estes, tal como nós, não são imutáveis. Adaptamo-los a este nos