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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2010

Treino para a tranquilidade (exercício 1)

Este exercício poderia chamar-se "Treino de controlo da ansiedade" mas não se chama, chama-se "Treino para a tranquilidade". 1-Pegue numa caixa de fósforos de cozinha. 2-Retire um e acenda-o de modo firme, idealmente num só movimento de fricção. 3-Depois de aceso procure mantê-lo o mais possível na vertical, mantendo igualmente bem acesa a chama que o consome, o que pode implicar a colocação deste por vezes mais na horizontal. 4-Quando a chama chegar a meio do fósforo, humedeça bem com a sua própria saliva a cabeça do polegar e do dedo indicador da mão que está livre. 5-Foque de novo a sua atenção no fósforo e pegue com os dois dedos humedecidos a cabeça do fósforo (já queimada) invertendo a verticalidade do fósforo 6-Observe o fósforo a consumir-se na sua totalidade e, de forma segura confirmando que está bem apagado, deite-o fora com um sorriso no seu rosto. Faça este exercício durante 7 dias, uma vez por dia. Os seus níveis gerais de tranquilidade aumentarão entr

Florescer

Eu floresço Tu floresces Ele floresce Nós florescemos Vós floresceis Eles florescem ...todos florescem sob uma luz fluorescente, enquanto o Sol não vem.

Vive

Daqui a 100 anos iremos estar todos mortos Os nossos familiares Os nossos amigos Os nossos filhos Tu e Eu 7 mil milhões de seres humanos desaparecerão para sempre Todos caminhamos em direcção á luz Até lá... VIVE em Contraluz!

Para além do medo

E o aluno perguntou: - Mestre, e se quando eu me confrontar com o medo ficar bloqueado? Que faço nesse momento? -Lembra-te de respirar...- respondeu-lhe o mestre. -Respirar? Só isso. E deixo-me atacar? Não compreendo, mestre... -Respira e deixa que toda a tua aprendizagem flua, o teu saber te mostre os gestos e os movimentos, que a tua mente te mostre para além do medo. Ver-te-ás a transformá-lo em força. Em coragem.

Birras, amuos e silêncios

Quando éramos pequeninos e nos contrariavam ou nos causavam algum desconforto, podíamos zangar-nos, ficarmos tristes e – muitas vezes amuávamos ou fazíamos birras. Um processo que, em função de como os outros seres à nossa volta o recebiam, foi ora sendo transformado em posturas mais assertivas ou em birras e amuos mais ou menos dinâmicos e actualizados para esta nossa idade adulta. Até aqui nada de novo. No entanto, se observarmos de forma inteligente e mais saudável estes nossos eventuais comportamento, penso que poderemos chegar à conclusão de que poderão existir formas mais saudáveis de processar estes nossos desconfortos. Se por um lado é verdade que não somos máquinas e que temos direito ás nossas emoções, também é verdade que enquanto seres especiais que somos temos uma responsabilidade de exercer esse direito de forma saudável – para nós e para os outros. Assim, sugiro que antes de fazer uma birra, amuar ou silenciar-se (para fora ou para dentro), observe 3 pontos, como vértice

A sociedade do ressentimento

Desde crianças que fomos ensinados a olhar para os nossos erros ressentindo-os e perpetuando-os numa dinâmica de dor e sofrimento. Nascemos em pecado, devemos pedir perdão a um senhor que nos protege pelos infelizes erros que fomos ou vamos cometendo, ensinam-nos os pecados capitais, e os nossos pais e educadores foram-nos lembrando pontualmente dos erros que fomos cometendo. E se mais tarde nos casamos ou relacionamo-nos com um ser que pensa de forma diferente de nós, somos igualmente culpabilizados permanentemente por esse ser e por uma sociedade que não permite grandes variações de formatos de felicidade. Esta dinâmica de culpabilização foi sendo instituída como um processo que - supostamente - nos ajudaria a manter-nos bem comportados e felizes. O problema é que esta dinâmica de culpabilização, recriminação, ressentimento é proposta a um ser em crescimento: uma criança com matriz limpa e susceptível de condicionamentos instalados por longo prazo. Mais tarde, enquanto adultos, carre