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Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2008

Rejeição

Você desce um rio. A determinada altura surge um curso de água, que parece acompanhar o seu rio. Belo. Com umas margens fantásticas. Você muda a sua direcção e começa a descer esse outro rio. A corrente tranquila vai afastando-o, levando-o. Você aproveita e num gesto de amor olha para alguns pontos ou partes desse outro rio menos luminosas, menos coloridas ou menos vivas e preocupa-se, cuida-as. E limpa-se, banha-se, diverte-se enquanto o faz. Sente-se feliz. Tão feliz. De vez em quando encosta o seu barco a uma ou outra margem, deita-se e observa. Desfruta sorri. A agua está morna. Mergulha, banha-se. Sente-se feliz. Pontualmente, sobe aqui e ali um, um pouco contra a corrente. Mas continua descendo. Desfrutando. Aventura-se um pouco mais e coloca-se no meio. Entre margens. Enquanto elas se afastam cada vez mais. Enquanto o leito se alarga e torna ainda mais bela a experiência. É fantástica a experiência que temos, a beleza de que desfrutamos. Nadamos, sorrimos, flutuamos, navegamos.

Quem é Marin?

Há uns anos atrás, ainda estava em formação nesta área da hipnose clínica fiz uma primeira regressão com um professor meu. A experiência que tive foi a de apresentação de uma personagem druidíca numa reunião com outras idênticas e afins personagens. Uma espécie de reunião de trabalho tida em plena floresta. Sendo esta a minha primeira regressão, processei a informação na altura como tranquilamente podia e sabia. Atribuindo-lhe várias possíveis explicações mas numa postura contemplativa e tranquila. Desde então, e de alguns meses para cá, espontaneamente tem-me surgido esta personagem em momentos diferentes da sua vida e da minha vida. Num destes contactos um nome surgiu-me - Marin - e desde então alguns descritivos da realidade que vou experienciando nesta minha vida me surgem assinados por esta entidade em mim. Tenho desde então vindo a aprender a relacionar-me com ela como uma referência, talvez como um guia. Estou-lhe grato. Estou-te grato, Marin. Mário
"Não julgues aqueles que falham quando tentam, mas sim aqueles que falham por não tentar." (aforismo de autor desconhecido)

Urgentemente

É urgente o Amor, É urgente um barco no mar. É urgente destruir certas palavras ódio, solidão e crueldade, alguns lamentos, muitas espadas. É urgente inventar alegria, multiplicar os beijos, as searas, é urgente descobrir rosas e rios e manhãs claras. Cai o silêncio nos ombros, e a luz impura até doer. É urgente o amor, É urgente permanecer. Eugénio de Andrade