Numa fase mais adulta da nossa vida por vezes sentimos que os outros nos causam perturbação. De uma forma directa olhamos para alguém e imediatamente parece que nos sentimos perturbados. De facto, não é tanto aquilo que a pessoa é mas sim o que a pessoa faz, que nos faz pensar que sentimos algo de negativo em relação a essa pessoa. Aquilo que sentimos é em relação ao que ela faz e não ao que ela é. Ela (essa pessoa) é matéria ou energia como nós, à partida tem até tudo o que de base pode levá-la a que pense como nós e que partilhe de muitos dos nossos sentimentos positivos, gostos, amores, etc... E essa energia que nos é exterior, essa pessoa, nem sempre terá uma capacidade de auto-observação ou auto-crítica que a leve a reflectir sobre as consequências dos seus actos nas outras pessoas. Por outro lado, nós mesmos, nem sempre estamos certos. Podemos estar condicionados por uma falta de informação, de outras perspectivas alternativas, de alguns involuntários preconceitos. Também erramos