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Tese de Gurdjieff


Tese do pensador greco-arménio Gurdjieff, que no início do século passado reflectia sobre o auto-conhecimento e a importância de se saber viver.
"Uma boa vida tem como base o sentido do que queremos para nós em cada momento e daquilo que, realmente, vale como principal".
Assim sendo, delineou 20 regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris. Especialistas motivacionais defendem que, quem consegue assimilar 10 delas, concerteza aprendeu a viver com qualidade interna.
Ei-las:
1) Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo. Repita essas pausas na vida diária e pense em si, analisando suas atitudes.
2) Aprenda a dizer não, sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.
3) Planeie seu dia, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de si.
4) Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você fatiga-se.
5) Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível. No trabalho, casa, no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo continua sem si, excepto você mesmo.
6) Deixe de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos, o eterno mestre de cerimónias.
7) Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.
8) Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.
9) Tente descobrir o prazer de actos quotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo que se consegue na vida.
10) Evite envolver-se na ansiedade e tensão alheias enquanto há ansiedade e tensão. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a acção.
11) A família não é você, está junto de si, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.
12) Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trave do movimento e da busca.
13) É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilómetros. Não adianta estar mais longe.
14) Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância subtil de uma saída discreta.
15) Não queira saber se falaram mal de si e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que disseram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.
16) Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é óptimo ... para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.
17) A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente.
18) Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.
19) Não abandone as suas 3 grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé!
20) E entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente: Você é o que se fizer ser!
(obrigado Manuela)

Comentários

Anónimo disse…
Personagem interessante este Gurdjieff - até 2ª
Anónimo disse…
intuição, inocência e fé. será a inocência para aqui chamada numa perspectiva de esperança, de confiança no bom ?
O que é que nos afasta do caminho? A falta de exercício, o "acomodismo", a ausência?
o que nos afasta do caminho é muitas vezes a necessidade de confirmar que estamos no caminho. o caminho acontece e vamos sentindo.
quando alguém nos começa a ditar regras e formatos rígidos para o caminho - algo que é tão nosso - não nos mantemos muito tempo lá.

quanto a ti t.c. a interpretação que faço é um pouco essa. mas a esse tipo de inocência, de esperança e confiança no que é bom, vejo-a não como uma cândida ou ingénua inocência, mas sim uma corajosa inocência.

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