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O vício da aprovação

A necessidade constante de agradar aos outros ou deles receber aprovação/aceitação, leva a que alguns seres se coloquem numa dinâmica de constante busca. Impossível de se concretizar. Geradora de intensa e profunda ansiedade.

É algo que, apesar de gerar sofrimento e dor, se torna um hábito e rotina. Tornando-se uma espécie de zona de (pseudo)conforto. Uma espécie de sofrimento conhecido.
E assim se mantém o ser nessa dinâmica, presumindo que essa será a forma correcta de estar e de ser.

A frequente não concretização deste objectivo activa um sentimento de desconforto e ansiedade, que leva a um desgaste - físico e emocional - e a possíveis somatizações (síndrome do cólon irritável, fibromialgia, problemas na pele, problemas respiratórios, situações do foro oncológico, etc.).

É natural que algumas pessoas gostem de nós e outras nem tanto. Perfeitamente natural e expectável.
E, na verdade, será bom sinal que algumas pessoas não gostem mesmo de nós. Será mesmo um excelente indicador. Um muito bom sinal.
E isso pode passar por pessoas próximas de nós. Muito próximas. E, mesmo assim, essa não-aprovação ser um bom sinal.

Quanto à busca da eterna aprovação: é possível, necessário e urgente quebrar este padrão!
Sendo a tomada de consciência um primeiro e importante passo para a mudança. As seguintes etapas passarão pelo descondicionamento com técnicas regressivas e de ressignificação, depois pela criação e visualização de novas dinâmicas relacionais/comunicacionais e finalmente, no terreno, o confronto e o trabalho de situações do seu dia-a-dia. E assim se vai fazendo a mudança.

Liberte-se ou passe a palavra!
Fique bem, ou melhor ainda.

www.MarioRuiSantos.net
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