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A mostrar mensagens de 2025
  Emoções difíceis Indo directo ao assunto (artigo publicado na revista Saúde Actual - Set/Out 2025) (...) Nem tudo é dias de sol, E a chuva, quando falta muito, pede-se Por isso tomo a infelicidade com a felicidade Naturalmente, como quem não estranha Que haja montanhas e planícies E que haja rochedos e erva... O que é preciso é ser-se natural e calmo Na felicidade ou na infelicidade, Sentir como quem olha, Pensar como quem anda, E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre, E que o poente é belo e é bela a noite que fica... Assim é e assim seja... Fernando Pessoa   “O Guardador de Rebanhos”. In: Poemas de Alberto Caeiro. Lisboa: Ática, 1946 . . . Falar sobre emoções difíceis como tristeza, medo, raiva, aversão(nojo) e outras é fundamental porque nos ajuda a compreender melhor o que estamos a sentir, favorece o autoconhecimento e fortalece a nossa saúde mental. Ao expressarmos essas emoções, evitamos que elas se acumulem de forma preju...
  Há uns anos fui assistir a uma formação de hipnose e em determinado momento o formador contou uma história sobre a vida dele. Um acontecimento que o terá marcado e que de alguma forma o terá despertado para aquele caminho do desenvolvimento pessoal e de ajuda aos outros. No entanto, essa história que ele apresentava como sendo pessoal tinha sido retirada de um livro que eu conhecia e que tinha lido também já há algum tempo. Ainda pensei que poderia haver apenas uma semelhança ou coincidência entre a história desse formador e a história do livro que tinha lido. Mas os pormenores que ele descrevia e enfatizava eram exactamente iguais à história que eu tinha lido. E, para mim, o problema é que ele se tinha apropriado dessa história como sendo dele, sem qualquer referência ao livro de onde tinha retirado essa história. Olhei à minha volta e todas as pessoas que estavam na formação olhavam para ele com uma espécie de admiração, quase deslumbramento por aquilo que aquele homem descrevi...
Quando uma relação de amizade, familiar ou amorosa é cortada ou terminada e vemos que a pessoa ou pessoas do outro lado parecem ficar pouco ou nada afectadas com esse distanciamento que fica poderemos sentir-nos bastante magoados. E isso acontece porque o que se observa toca em necessidades humanas profundas de pertencimento, valorização e reciprocidade emocional. Quando vemos que a outra pessoa parece não se afectar com o afastamento, podemos sentir como se a nossa importância fosse diminuída ou até inexistente para ela. O que mais costuma magoar nesse contexto inclui: Sentimento de desvalorização – A ideia de que a relação poderia ter significado pouco para o outro gera dor, pois esperamos que laços que foram importantes para nós também sejam reconhecidos e sentidos por quem os compartilhou. Ferida no ego e na autoestima – Inconscientemente, podemos interpretar a falta de reacção como se houvesse algo "errado" connosco, como se não tivéssemos sido suficientemente bons ou di...
Do alto dos seus 76 anos Sebastião contava-me que em criança costumava ficar na casa da aldeia com a sua avó quando os seus pais iam trabalhar para o campo. Um dia, com os seus 6 anos, num momento de algum mau comportamento a avó veio ter com ele e disse-lhe: - Sebastião, estás a portar-te muito mal. A avó vai pôr-te de castigo. Agora vais ficar aqui no alpendre à espera que o homem das barbas te venha buscar. Sebastião ficou aterrorizado e por cada carro que passava perto da casa dos seus avós as suas pernas tremiam. Lembra-se de naquele dia ter feito uma promessa para a vida:”Nunca mais me vou portar mal. Nunca mais vou ser mau para ninguém.” E assim foi… Nunca mais foi mau para ninguém. Agora com 76 anos, Sebastião dizia-me que essa deve ter sido a sua pior decisão. Porque ao longo da sua vida, desde a sua infância, foi enganado, desrespeitado, traído, maltratado… mas nunca, nunca se zangou com ninguém – porque, para ele, isso significava ser uma coisa que ele não se permitia. E ele...
Muitos tentarão dissuadir-te, outros tentarão desmotivar-te, outros ainda poderão tentar desvalorizar a importância daquilo que queres atingir. Tem atenção a com quem partilhas os teus sonhos. Estás aqui para os tentares realizar. Esse é o caminho.
Volta à natureza sempre que quiseres, sempre que precisares, sempre que puderes... Nela te irás reequilibrar, harmonizar ou energizar. A natureza é o colo maior, o ombro amigo ou o abraço sempre pronto e disponível para nos dar. Liga-te a ela como quem bebe da fonte da vida. Esse é o caminho. Bom fim-de-semana!
  Começar é importante. Há quem diga que é metade do caminho. Metade não sei se é... mas que é importante é. Esperar pela motivação ou pela vontade talvez demore. Por isso, perante a decisão permite-te começar com ela e com o que tens. O resto virá. Boa etapa. Boa mudança. Bom começo. Bom caminho! . . . www.MarioRuiSantos.net
  Diz “não” ao que te faz mal, ao que te desrespeita, que te agride, ao que te ataca… Esta experiência humana é sagrada demais para perdermos tempo e energia com aquilo que não vale a pena. O caminho também passa por saber aquilo que não queremos no caminho. Bom caminho!
A utilidade da raiva (artigo publicado na revista Saúde Actual - Julho/Agosto 2025) "Aprendi através da experiência amarga a suprema lição: controlar a minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. A nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo." -         Mahatma Gandhi   A raiva é uma emoção humana primária bastante intensa, geralmente despertada quando sentimos que algo está errado, injusto, é ameaçador ou frustrante. Tem componentes físicos (tensão, aceleração cardíaca) e psicológicos (pensamentos de crítica, desejo de agir) e é uma reação natural que faz parte do nosso sistema de defesa — uma forma do corpo e da mente dizerem: "Algo precisa mudar." E pode ser expressa, reprimida ou canalizada. Normalmente, no meu trabalho como terapeuta agrego à raiva a revolta, a ira, a zanga… como uma espécie de amálgama emocional à qual deveremos dar uma especial atenção para a sua compreensão e ...
  É! E é nesse espaço ou dimensão que reside o teu poder pessoal. Resgata-o. Assume-o. Esse é o caminho. . . . www.MarioRuiSantos.net