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Vaiar ou apoiar ?



Natalie Gilbert, de 13 anos, ganhou um prémio e foi cantar o "Star Spangled Banner", hino dos EUA, num jogo da NBA. Vinte mil pessoas no estádio, voz afinada. Aí os braços começam a tremer, ela engasga-se, esquece-se da letra... DÁ-LHE UMA BRANCA! Treze anos. Sózinha ali no meio... O PÚBLICO ESTUPEFACTO ameaça uma VAIA... De repente, Mo Cheeks, técnico dos Portland Trail Blazers, aparece ao seu lado e começa a cantar, incentivando-a e trazendo o público com ele.

Só o técnico tomou a iniciativa de ir até lá para a ajudar, enquanto os demais à volta dela só observavam estupefactos...

Uma atitude de liderança e de solidariedade NA HORA CERTA, pode fazer uma grande diferença para ajudar um ser humano e mudar a história do JOGO...

..e nós, estamos na vaia, ou no apoio?

(obrigado à Leonor)

Comentários

Anónimo disse…
ola
cheguei aki , por indicaçao do sapo,por acaso nem sp concordo com a distinçao k ele faz, mas desta vez, fikei a ganhar.
Vou ler tudo com muita atençao, vem mesmo ao encontro do k me apetece saber e fazer.
Breve darei mais noticias, parabens e obrigada
Anónimo disse…
pois claro que fica tudo estupefacto e inerte - a crítica e a passividade é sempre a forma mais fácil de reagir a situações destas. só ajuda, só apoia aquele que tem coragem. vamos apoiar os estupefactos deste mundo...
Anónimo disse…
As pessoas tremem de medo com a ideia de que possam pensar mal deles.. Que possam ficar mal vistos.. Que algo corra mal.. E nem se importam de pensar mal deles mesmos.. Jogam à sorte.. Assustam-se facilmente..

Eu ajudo o que teve a branca, e na primeira oportunidade acordo os estupefactos com um grito..
Paula NoGuerra disse…
Apesar dos nervos da menina ela portou-se com muita dignidade. Tão bonito quanto a ajuda que recebeu...
Simplesmente fantástico ver a solidariedade entre pessoas...
Era bom que sempre fosse assim... um dia será. Eu acredito nisso!
Bjs***
Anónimo disse…
eu sei que isto de ser solidário e deixar a estupefacção ou a inércia requer coragem - é sempre mais fácil ficar quieto, mas nem sempre mais interessante
a verdade é que parece ser mais fácil ficar parado a observar, a criticar ou à espera que alguém intervenha - mas como diz o Jorge, nem sempre o que é fácil é o mais interessante.
e no fim vai ser muito mais fácil gerir a satisfação de ter ajudado do que a frustração de ter ficado parado.

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