Avançar para o conteúdo principal

A propósito da coerência e do exemplo...



Uma história de Gandhi que muitas vezes conto (relembro) aos meus colegas, amigos, consultantes e formandos.
E outras pessoas com que me cruzo nesta vida...
...
"Uma mãe levou o seu filho ao Mahatma Gandhi e implorou:
- Por favor, Mahatma, diga ao meu filho para deixar de comer açúcar.
Gandhi fez uma pausa e disse:
- Traga o seu filho de volta daqui a duas semanas.
Intrigada, a mulher agradeceu e disse que faria como ele ordenara.

Duas semanas depois, a mulher voltou com o filho.

Gandhi olhou nos olhos do jovem e disse:
- Pare de comer açúcar.

Agradecida, mas perplexa, a mulher perguntou:
- Por que me pediu para trazê-lo ao fim de duas semanas?
Poderia ter dito a mesma coisa antes.

Gandhi replicou:
- Há duas semanas eu estava comendo açúcar."

in "The POWER PRINCIPLE: INFLUENCE WITH HONOR" de Blaine Lee
...
Fiquem bem... ou melhor ainda!
(eu também o procurarei fazer)

www.MarioRuiSantos.net
www.Hipnose.Pro

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Um caminho para a Luz, apenas um caminho...

Falamos e ouvimos falar tanto da Luz. De uma Luz. Uma Luz que nos ilumina, que nos acompanha, que está dentro de nós. Para alguns essa Luz é Deus, para outros o Universo, a força do Universo, a Energia Universal, o Ki, o Amor, a Paz. A Luz é tanto em nós e quanto mais nos sentimos no seu caminho mais a enriquecemos conceptualmente, tornando-a mais rica e poderosa. Para outros que se sentem distantes deste conceito, admitir a possibilidade de uma Luz, que ilumina e acompanha o seu ser é uma proposta de alienação do seu próprio conhecimento ou auto-construção. É algo que não faz sentido porque os distrai de si mesmos. A estes direi que a Luz de aqui falo-escrevo é também exactamente isso: o seu próprio conhecimento e força de construção. Assim, seja você uma pessoa mais racional ou uma pessoa mais espiritual, a proposta de caminho que aqui lhe deixo é uma proposta pragmática e universal. Que será tanto ou mais espiritual, tanto ou mais racional, conforme o seu próprio sistema de crenças ...
A utilidade da raiva (artigo publicado na revista Saúde Actual - Julho/Agosto 2025) "Aprendi através da experiência amarga a suprema lição: controlar a minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. A nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo." -         Mahatma Gandhi   A raiva é uma emoção humana primária bastante intensa, geralmente despertada quando sentimos que algo está errado, injusto, é ameaçador ou frustrante. Tem componentes físicos (tensão, aceleração cardíaca) e psicológicos (pensamentos de crítica, desejo de agir) e é uma reação natural que faz parte do nosso sistema de defesa — uma forma do corpo e da mente dizerem: "Algo precisa mudar." E pode ser expressa, reprimida ou canalizada. Normalmente, no meu trabalho como terapeuta agrego à raiva a revolta, a ira, a zanga… como uma espécie de amálgama emocional à qual deveremos dar uma especial atenção para a sua compreensão e ...
Quando uma relação de amizade, familiar ou amorosa é cortada ou terminada e vemos que a pessoa ou pessoas do outro lado parecem ficar pouco ou nada afectadas com esse distanciamento que fica poderemos sentir-nos bastante magoados. E isso acontece porque o que se observa toca em necessidades humanas profundas de pertencimento, valorização e reciprocidade emocional. Quando vemos que a outra pessoa parece não se afectar com o afastamento, podemos sentir como se a nossa importância fosse diminuída ou até inexistente para ela. O que mais costuma magoar nesse contexto inclui: Sentimento de desvalorização – A ideia de que a relação poderia ter significado pouco para o outro gera dor, pois esperamos que laços que foram importantes para nós também sejam reconhecidos e sentidos por quem os compartilhou. Ferida no ego e na autoestima – Inconscientemente, podemos interpretar a falta de reacção como se houvesse algo "errado" connosco, como se não tivéssemos sido suficientemente bons ou di...