Pega naquele cubo de gelo, fecha a tua mão e observa.
Coloca aquela pedra de areia na peneira e observa.
Ergue aquela enorme pedra tão pesada como uma pena e observa.
Amarrota aquela inflexível folha de aço na tua mão e observa.
Destrói aquela parede centenária e imutável de papel e observa.
Coloca aquela pedra de areia na peneira e observa.
Ergue aquela enorme pedra tão pesada como uma pena e observa.
Amarrota aquela inflexível folha de aço na tua mão e observa.
Destrói aquela parede centenária e imutável de papel e observa.
Sente os espinhos daquela roseira, suaves como veludo e observa.
Sai daquele infinito buraco que te cobre os pés, levanta-te e observa.
Suporta os ventos e tempestades daquela bonança e observa.
Oprime o teu coração com aquela implacável e frágil mão de fino cristal, que se derrete com o calor do teu corpo e observa.
Abraça o abutre que te bica os olhos com bicos de gentis pétalas e observa.
Grita bem alto os teus murmúrios de conquista e observa.
Mostra o que sentes e observa.
Observa como transformas o menos bem, num bem melhor e maior.
Observa como de um rosto sisudo nasce um sorriso.
Observa como de uma testa franzida de preocupações as sobrancelhas se levantam com soluções.
Observa como à distância de um pensamento consegues mudar a noite para o dia, a chuva para o sol, as nuvens para o céu, o ruído para o silêncio.
Observa ainda que entre uma e outra opção, podes criar um número infinito de opções.
Observa.
Mostra o que sentes e observa.
Observa como transformas o menos bem, num bem melhor e maior.
Observa como de um rosto sisudo nasce um sorriso.
Observa como de uma testa franzida de preocupações as sobrancelhas se levantam com soluções.
Observa como à distância de um pensamento consegues mudar a noite para o dia, a chuva para o sol, as nuvens para o céu, o ruído para o silêncio.
Observa ainda que entre uma e outra opção, podes criar um número infinito de opções.
Observa.
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