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A nossa liberdade não reside apenas em fazer o que queremos, mas também em escolher activamente o que permitimos que permaneça na nossa vida.
Se estamos numa situação que não nos agrada, a inacção é, na verdade, uma escolha passiva de manter o que está.
Para sair destes ciclos, em vez de culparmos os outros, devemos olhar para nós mesmos com curiosidade e sem julgamentos. Perguntarmo-nos: "Qual é a minha parte nisto?"
Entendermos a nossa responsabilidade em cada situação — seja por uma escolha directa ou por uma permissão silenciosa — é o primeiro e mais crucial passo para poder mudar o que precisa de ser mudado.
A transformação começa com a autoconsciência e não podemos mudar o que não reconhecemos como nossa responsabilidade.
Assim se faz o caminho.
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