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Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2025
  "Nada nem o branco fogo do trigo nem as agulhas cravadas na pupila dos pássaros te dirão a palavra Não interrogues não perguntes entre a razão e a turbulência da neve não há diferença Não colecciones dejectos o teu destino és tu Despe-te não há outro caminho" - Eugénio de Andrade
  "Bullying" e Amor – A minha história Quando era miúdo, na escola primária, sofri algum “bullying” (uma palavra que não se conhecia na altura) – era um miúdo bem comportado e atento nas aulas. O que fazia confusão a alguns dos outros miúdos. Mais tarde, na escola secundária, por razões idênticas e por ter começado a usar óculos outros miúdos gozavam comigo. Para além disso, os meus pais não tinham muitas possibilidades financeiras e a minha forma de vestir era simples e sem marcas – o que levava alguns outros miúdos a inferiorizarem-me. Quando tinha 16 anos comecei a trabalhar durante o verão e a ganhar e poupar algum dinheiro. O que me fez ficar um pouco mais espevitado e seguro de mim. E, entretanto, as condições financeiras dos meus pais melhoraram – o que também ajudou. No entanto, só muitos anos mais tarde me apercebi que muitas daquelas fricções psicológicas, emocionais – e algumas físicas - com as outras crianças e jovens tinham sido “bullying”. E isso levou-me a fica...
  Gostar de alguém não é suficiente. Sim. Por mais estranho que nos pareça é fundamental percebermos que nos nossos relacionamentos amorosos gostar da outra pessoa não é aquilo que nos leva exclusivamente a procurar ter uma relação com essa pessoa. É verdade que é fundamental ou indispensável gostarmos dessa pessoa para podermos ter uma relação com ela. No entanto, não é só por isso que devemos de avançar para uma relação com ela ou ficarmos numa relação com essa pessoa. Outros factores como valores, princípios, comportamentos, formas de estar e de ser devem ser cuidadosamente observados e ponderados. E poderemos chegar à conclusão de que até gostamos dessa pessoa mas não é com ela que nos faz sentido ficar. Esta relembrança é fundamental. Todas as semanas vejo pessoas que estão apegadas ou presas em relacionamentos pouco ou nada saudáveis com uma espécie de afirmação que as vai bloqueando: "Mas eu gosto dele/dela!..." Sim, é verdade que pode gostar dessa pessoa mas é importa...
  Por mais que as tempestades se sucedam, que os infortúnios ocorram, que as adversidades e complicações se sobreponham é importante tentarmos nunca nos queixar e agradecer. A ideia não é agradecer pela dor ou sofrimento que possamos estar a ter e sentir com todas essas complicações - isso seria masoquismo. A ideia é agradecer por aquele novo EU que sairá como resultado de mais uma superação: sobrevivente resiliente, mais sábio e mais experiente. Esse é o caminho.
  Quando uma mulher sabe o que quer numa relação amorosa, isso costuma trazer-lhe clareza e objectividade: ela consegue identificar rapidamente se alguém corresponde ou não ao que procura. Essa postura pode dar a impressão de “superficialidade”, porque: - Ela tende a não investir tempo em relações que não vão ao encontro dos seus valores ou desejos. - Pode parecer “desapegada” ou “rápida em descartar”, quando na verdade só se está a poupar a si mesma de frustrações futuras. - Em encontros iniciais, pode adoptar uma postura mais pragmática, sem se perder em idealizações românticas. Por outro lado, isso não significa que a ligação que ela estabelece seja superficial em si. Na verdade, quando encontra alguém alinhado com o que procura, tende a envolver-se de forma mais profunda, madura e consciente. Ou seja, o que nessa mulher pode ser percebido como superficialidade e muitas vezes criticado por alguns homens, na prática, é muitas vezes foco, assertividade e amor próprio. E esse é o c...
  A nossa liberdade não reside apenas em fazer o que queremos, mas também em escolher activamente o que permitimos que permaneça na nossa vida. Se estamos numa situação que não nos agrada, a inacção é, na verdade, uma escolha passiva de manter o que está. Para sair destes ciclos, em vez de culparmos os outros, devemos olhar para nós mesmos com curiosidade e sem julgamentos. Perguntarmo-nos: "Qual é a minha parte nisto?" Entendermos a nossa responsabilidade em cada situação — seja por uma escolha directa ou por uma permissão silenciosa — é o primeiro e mais crucial passo para poder mudar o que precisa de ser mudado. A transformação começa com a autoconsciência e não podemos mudar o que não reconhecemos como nossa responsabilidade. Assim se faz o caminho. . . . Auto-conhecimento, Desenvolvimento Pessoal, Sessões terapêuticas www.Hipnose-Motivacao.net Formação, Sessões, Workshops, Caminhadas, Artigos e outras actividades Lisboa - Porto - Leiria - Online
  Ensinarmo-nos a parar, a ficar quietos em silêncio, sem culpa e em paz, talvez seja uma das coisas mais libertadoras para fazer por nós. Estarmos constantemente ocupados, preocupados, cobrando-nos, exigindo-nos, recriminando-nos... não é a forma natural de desfrutarmos desta nossa experiência humana. O silêncio, a pausa, a ausência de cobranças internas são quase um acto de rebeldia contra um mundo que nos empurra para a produtividade e competitividade incessante. Parar não é perder tempo — é recuperar presença, reconectar-se com o corpo, com a respiração, com a vida que está acontecendo agora. Esse é o caminho.
  "Quando uma pessoa é confrontada com um erro que comete e concorda que cometeu esse erro mas não admite mudar porque afirma que é assim como é, o que pode estar por trás deste comportamento?" Em termos gerais, isto é uma dissonância (contradição) entre reconhecer o erro e recusar a mudança e pode dever-se a razões como: Identidade e autoimagem A pessoa pode ligar o comportamento ao seu “jeito de ser”. Se mudar, sente que deixaria de ser ela própria. Reconhece o erro, mas assumir que precisa mudar pode soar como uma ameaça à sua identidade. Resistência à mudança Mudar exige esforço, desconforto e, às vezes, enfrentar medos. Mesmo sabendo que algo não é ideal, a pessoa pode preferir manter o hábito porque é mais fácil ou mais familiar. Mecanismo de defesa Admitir que algo precisa mudar pode provocar sentimentos de vulnerabilidade, culpa ou vergonha. Então a pessoa se protege dizendo: “sou assim mesmo” — como forma de evitar lidar com essa dor. Controlo e autonomia Ao dizer qu...
  "Se quiseres tornar-te sábio, primeiro terás que ouvir os cães selvagens que ladram no teu sótão." - Friedrich Nietzsche Caminharemos tão mais na luz quanto melhor lidarmos com a sombra. Seremos tão melhores seres humanos quanto melhor lidarmos com o pior de nós. Estaremos tão mais felizes e bem quanto melhor convivermos com a tristeza e a perturbação. Assim em cima como em baixo. Assim fora como dentro. Esse é o caminho.
  Há quem confunda amor próprio com egoísmo. E há quem confunda egoísmo com amor próprio. Muito cuidado com quem confunde e muito cuidado para quem se deixa confundir. O caminho faz-se com amor próprio. . . . Foto de Chelsea Cook
  Mais importante do que perdoar é importante parar de julgar. Mais importante do que aceitar é importante parar de julgar. Mas para parar de julgar é importante respeitar a dor, o sofrimento. Pedir-lhe autorização. Só com a autorização da nossa dor poderemos parar de julgar. Esse é o caminho.
  Não é por não conseguires que falhas, é por não tentares. Essa é sempre a maior das falhas. Tentemos e voltemos a tentar. Tentando melhor. Até conseguir. Esse é o caminho.
  Que possamos ir tendo a coragem para as tomar. Assim se faz caminho.
  Fala com as emoções difíceis que te surgem como se estivesses a falar carinhosamente com uma criança. Fala com o medo como se estivesses a falar com uma criança assustada. Fala com a tristeza como se estivesses a falar com uma criança triste ou magoada. Fala com a raiva como se estivesses a falar com uma criança zangada. Observa essas difíceis emoções e fala com elas. É acolhendo-as que as transformas. Esse é o caminho.
  O amor próprio é revolucionário, disruptivo, rebelde, inconformado... Afasta tudo o que nos faz mal e aproxima-nos do que nos engrandece. Viver nesse amor connosco é um caminho difícil porque dele fomos afastados e ensinados a rejeitá-lo. Mas esse é o caminho.
  Tenho conhecido muitos tímidos com mensagens poderosas para passar à sociedade. Tenho conhecido muitos envergonhados com fantásticos exemplos de vida. Tenho conhecido pessoas muito reservadas ou recatadas que têm muito para mostrar ao mundo. E tudo isto me vai mostrando que estes são mensageiros escondidos de uma verdade que nos vai sendo revelada, mostrada. Mas que para a qual temos de estar atentos. Esse é o caminho.
  A ilusão do perfeccionismo desgasta, corrói e limita o crescimento pessoal. É importante despertar, sair desse beco sem saída e mudar a atitude para uma postura de concretização e constante melhoria. Aprendendo com os erros, crescendo com as falhas e evoluindo com os insucessos. Esse é o caminho.
  Porque receias tanto a rejeição quando na verdade o maior amor já está em ti? Porque temes tanto a ruptura, o corte, a separação ou abandono quando tu és o próprio universo? Porque te perturba o erro ou a falha quando a maior falha é não tentar? Porque te inquieta a estupidez e o ódio quando a tua essência é pura e o amor é a tua única verdade? Porque te assusta o desamparo quando tu és o teu próprio porto seguro? Porque te faz sofrer a incompreensão e a injustiça quando a compaixão reside no teu coração? Lembra-te do que és. Regressa ao teu caminho.