O dia
A revolta no coração estalou a estagnação dos braços baixados.
O queixo levantou-se e os olhos tocaram o céu.
A luz entrou no vazio e a cor espalhou-se, entornada em sons de alegria.
Este foi o dia em que cansado da não-luz o homem gritou.
Palavras de força e de desejo. De crescer.
Este foi o dia em que a voz se soltou. Poderosa e justa.
O dia em que o homem se levantou e viveu.
E percebeu.
O seu fantástico e livre eu.
Esse foi o dia em que a semente cansada da não-luz, gritou e nasceu.