Este foi o dia em que a semente brotou, a planta cresceu e o homem gritou.
A revolta no coração estalou a estagnação dos braços baixados.
O queixo levantou-se e os olhos tocaram o céu.
A luz entrou no vazio e a cor espalhou-se, entornada em sons de alegria.
Este foi o dia em que cansado da não-luz o homem gritou.
Palavras de força e de desejo. De crescer.
Este foi o dia em que a voz se soltou. Poderosa e justa.
O dia em que o homem se levantou e viveu.
E percebeu.
O seu fantástico e livre eu.
Esse foi o dia em que a semente cansada da não-luz, gritou e nasceu.
A revolta no coração estalou a estagnação dos braços baixados.
O queixo levantou-se e os olhos tocaram o céu.
A luz entrou no vazio e a cor espalhou-se, entornada em sons de alegria.
Este foi o dia em que cansado da não-luz o homem gritou.
Palavras de força e de desejo. De crescer.
Este foi o dia em que a voz se soltou. Poderosa e justa.
O dia em que o homem se levantou e viveu.
E percebeu.
O seu fantástico e livre eu.
Esse foi o dia em que a semente cansada da não-luz, gritou e nasceu.
(in "A hipnose dos nossos dias" de Mário Rui Santos)
Comentários
saudações
Mário Rui, obrigada pela parte do "cuidado" - pelas palavras que as plantas tanto precisam e gostam de ouvir.
Eu não vou esquecer-me da rega...
Ass.: Uma "semente cansada da não-luz".
(Está bem, eu identifico-me: Carla Reis) :)
E obrigado por me lembrar o que é bom lembrar. Obrigado