2013/06/14

2013/06/12















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E assim me diz o poeta. 
Lembrando-me de me lembrar a mim e aos outros que a forma como vemos o mundo depende de nós. 
O que isto significa é que nós, seres humanos e terrenos, não somos meros seres vivenciadores de experiências, somos também, antes de mais, percepcionadores e sencientes das circunstâncias.

Em função do que pensarmos delas, sentimo-las como experiências de dor ou de prazer, de sofrimento ou recompensa, positivas ou negativas, gostando ou não gostando. Mas… e este é um grande mas… o mundo não existe a duas cores, preto e branco, nem em dois movimentos, parado ou a andar. Existem muitas e diversas variações na forma como podemos observar o mundo.

Alguém me lembrava, há uns dias, que neurologicamente podemos olhar o mundo assim, a preto e branco. Usando o nosso cérebro reptíliano, num constante modo de luta ou fuga. Ou, então, optar por usar algo mais, uma parte mais “elevada” do nosso cérebro, o nosso córtex, observando e criando “terceiras vias” e formas próprias de sentir a realidade.

Podemo-lo fazer, saindo do modo reactivo em que a sociedade consumista nos foi condicionando ou em que uma educação com princípios rígidos, e talvez obsoletos, nos foi espartilhando.
Esta saída é feita exercitando um modo naturalmente contemplativo que o ser humano tem capacidade de activar. Assim, podemos parar por alguns segundos ou minutos aquilo que estivermos a fazer, fechar os olhos e observar.
Observar pensamentos tão simples como: “Mas que raio estou eu a fazer com os olhos fechados agora? Que disparate!”. E assim podemos ficar a olhar para esse pensamento do “disparate” a dar-lhe mais ou menos dimensão, mais ou menos luz ou cor, mais ou menos importância. Brincar com o “disparate”, esticá-lo, pô-lo a girar, com ou sem patins… e no meio de tudo isto… sorrir.

Percebemos nesse instante que estivemos a brincar/sonhar acordados, usando a nossa imaginação e exercitando a digna e legítima propriedade da nossa mente e do seu conteúdo. Tudo é nosso, somos o seu mestre, senhor e dono, criador, pintor e realizador…

Já o fazemos. Tantas vezes ao longo do dia. Milhares, talvez milhões. Em modo reactivo e serviçal.
Em auto-hipnoses negativas e auto-sugestões críticas, receosas ou limitantes.
Porque não então pegarmos nós nas luzes, nos adereços, escrever a nossa história, criar as personagens e… viver, sentir, observar?
Talvez porque nos foi dito um dia que ser cabeça no ar não é bom, que ter os pés na terra é importante, que sonhar alto é palermice, que as fadas não existem, que o pai natal morreu e que o menino Jesus é uma mentira dos pais.

Tendo tido a feliz sorte de não me dizerem isso, vou agora passando a mensagem de quanto é importante deixarmos as nossas crianças imaginar e sonhar, e os nossos adultos reaprenderem a fazê-lo.

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2013/06/05

Om Sarvesham Svastir Bhavatu


Om Sarvesham Svastir Bhavatu
Sarvesham Shantir Bhavatu
Sarvesham Purnam Bhavatu
Sarvesham Mangalam Bhavatu
Om Sarve Bhavanthu Sukhinah
Sarve Shantu Niraamayaah
Sarve Badrani Pashyantu
Ma Kaschi Dukha Bhaag Bhavet

“Que todos tenham bem-estar. Que todos tenham a paz. Que todos encontrem a perfeição. Que todos sejam felizes. Que todos tenham saúde. Que todos tenham boa sorte e que ninguém tenha que sofrer.”
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