Somos eternos construtores de mutantes paradigmas. Crescemos, aprendemos, mudamos, melhoramos. Em todos os momentos da nossa vida constatamos esta dinâmica. Evitá-la é acomodarmo-nos num cansaço que nos engole e nos suga a energia. A vida é viva, cansa-nos, entristece-nos, bloqueia-nos por vezes, mas a reacção natural é descansar, prosseguir, levantarmo-nos, subir, ultrapassar, ir mais alto, sempre. Nem que seja um milímetro.
Esta é a dinâmica que faz sentido a uma vida que parece ter de ter sentido para ser vivida. Não seguir esta corrente, ficar na margem a observá-la, traz normalmente ainda mais sofrimento. As paragens são necessárias, as pausas, as tristezas, os descansos são naturais - continuar, tentar, melhorar, experimentar, observar e aprender é ainda mais natural - se algo o pode ser.
Nesta dinâmica de aprendizagem e crescimento vamos construindo os nossos degraus, as nossas convicções e os nossos paradigmas. Mas estes, tal como nós, não são imutáveis. Adaptamo-los a este nosso ser que somos, numa linha condutora de crescimento, de luz, de paz e de amor.
Através duma foto colhida por agentes secretos ingleses, é revelado como soldados do exército chinês, devidamente fardados, transportam consigo as vestes características dos monges budistas tibetanos. Terão sido estes os tais monges tibetanos que se envolveram em conflitos violentos "contra" os próprios camaradas fardados do exército ocupante ?
«Cancro não é igual a morte e pode ter cura em mais de 50 por cento dos casos»
Desmistificar a imagem do cancro. É esta a mensagem principal da primeira série de três curtas-metragens preparadas pela Roche em parceria com a RTP. A assinalar o Dia Mundial da Luta Contra o Cancro, o primeiro episódio vai para o ar hoje às 22 horas, no canal 1 da RTP. Intitulada "Projecto 180º - Porque o cancro pode ter cura", esta série tem por objectivo mostrar, através de testemunhos reais, que é possível ultrapassar o cancro, disse ao Ciência Hoje João Pereira, director de comunicação da farmacêutica.
Será que só conseguimos "ver" o que já esperamos "ver" ? E se assim é, em grande parte das vezes, quantas coisas perderemos !?
Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Um sujeito entra na estação do metro, vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, na hora de ponta matinal. Durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos transeuntes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a módica quantia de 1000 dólares.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro,copo de café na mão, telemovel no ouvido, crachá balançando no pescoço,indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
Uma possível conclusão: Estamos habituados a dar valor às coisas quando estão num certo contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefacto de luxo, sem etiqueta de marca.
(obrigado Renato por me enviares esta obra de arte sobre a constatação da nossa cegueira)
--- E que melhor forma de terminar este texto senão com um "Amazing Grace" cantado por um cego que vê mais que muitos não cegos ?
Estava eu de saída de umas grutas ali para a zona de Ourém, prestes a entrar numa estrada, quando de repente se fez luz e percebi que estava no caminho certo. Foi nesse momento e nesse sítio que vi este sinal :)
Este é um blog de provocações positivas. Um blog
que relembra e questiona o óbvio, o senso comum e as vozes interiores. Um blog
que partilha convosco os caminhos, as respostas e as soluções que vou encontrando
em mim e nos outros perto de mim. Comentem, discordem, concordem e eu vos responderei,
discordando, concordando ou nem por isso. Provavelmente, encontrando novos caminhos,
respostas e soluções neste diálogo.