Será que só conseguimos "ver" o que já esperamos "ver" ?
E se assim é, em grande parte das vezes, quantas coisas perderemos !?
Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Um sujeito entra na estação do metro, vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, na hora de ponta matinal. Durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos transeuntes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a módica quantia de 1000 dólares.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro,copo de café na mão, telemovel no ouvido, crachá balançando no pescoço,indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
Uma possível conclusão:
Estamos habituados a dar valor às coisas quando estão num certo contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefacto de luxo, sem etiqueta de marca.
(obrigado Renato por me enviares esta obra de arte sobre a constatação da nossa cegueira)
E se assim é, em grande parte das vezes, quantas coisas perderemos !?
Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Um sujeito entra na estação do metro, vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, na hora de ponta matinal. Durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos transeuntes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a módica quantia de 1000 dólares.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro,copo de café na mão, telemovel no ouvido, crachá balançando no pescoço,indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
Uma possível conclusão:
Estamos habituados a dar valor às coisas quando estão num certo contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefacto de luxo, sem etiqueta de marca.
(obrigado Renato por me enviares esta obra de arte sobre a constatação da nossa cegueira)
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E que melhor forma de terminar este texto senão com um "Amazing Grace" cantado por um cego que vê mais que muitos não cegos ?
Comentários
(obrigada a ambas interpretações)
:):)
Mas existem tantas outras coisas que deixo escapar...
Não o faço a todos os artistas de rua, mas aos músicos sim!
...Amazing Grace (John Newton)
Abraço MR
sem isso parece que não identificam o que há de mais belo em cada um!
Bom exemplo disso... OBG...Como sempre OBG!
Cegueira generalizada ou Mundo hipocrita, dar valor ás pequenas coisas por vezes pode fazer toda a diferença.
XI