2014/08/13

Gratidão não é dívida














A gratidão é diferente da sensação de dívida.
Permita-se sentir grato/a sem sentir que está a dever alguma coisa.
A sua gratidão pode materializar-se de muitas formas mas não a materialize numa dívida.

A ajuda que lhe deram poderá ser retribuída, mas não se comprometa ao pagamento de uma dívida eterna.

Com respeito e gratidão, homenageie e celebre a vida e quem o/a ajudou.
Não o faça em sofrimento, nem em prejuízo do seu bem-estar ou da sua felicidade.

A gratidão demonstra-se e materializa-se em amor, por si e pelos outros.

Fiquem bem... ou melhor ainda!
Gratos e tranquilos. 
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2014/08/12

O'Captain my Captain

2014/08/11

Você pode, se pensa que pode.
















"Você pode, se pensa que pode.
Imprima profundamente estas seis palavras na sua consciência.
Elas estão cheias de poder e de verdade."
~ Norman Vincent Peale

Fiquem bem... ou melhor ainda!
Pensando que se pode, assim se vai podendo. 
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2014/08/08

Pessimismo crónico e Negativismo agudo não são doenças



Não! Não são. 
São estados - emocionais ou de alma. 
Muitas vezes reactivos a ocorrências ou a períodos das nossas vidas, outras vezes aprendidos por observação.
E por serem estados, por mais prolongados que possam ser, são passíveis de ser trabalhados e mudados.

Lembrando que..
Não há herança genética que não possa ser trabalhada.
Não há perda, morte ou mudança que não possa ser reenquadrada.
Não há doença que não possa ser contrariada.
Não há infância, juventude ou trauma que não possam ser ressignificados.
Não há rejeição que não possa ser recebida.
Não há desamores fatais.
Não há zanga, remorso, recriminação ou ressentimento que tenha de ser eterno.
E... não há medos invencíveis.

Fiquem bem... positivos, optimistas ou melhor ainda! 
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2014/08/07

O comboio da Austrália e o vírus ebola da Libéria - há esperança para a humanidade?










Aquilo que aconteceu recentemente na Austrália, em que uma multidão de passageiros se mobiliza para levantar um comboio, e assim um passageiro libertar a perna que estava presa (ver video: www.bit.ly/ComboioAustralia), comoveu-me e até me fez soltar lágrimas (lágrimas de humanidade, como escrevi há uns dias: www.bit.ly/LagrimasHumanidade).

E fez-me relembrar que vale a pena ter esperança e acreditar na humanidade e no seu futuro de bondade e solidariedade. Como sugeria Jane Goodall, famosa investigadora dos chimpanzés, que vê os nossos descendentes como "santos" comparados com os "bárbaros" que somos hoje.

Mas quando vejo, por outro lado, a brutal manipulação mediática, alertando para um vírus - provavelmente feito pelo homem - assustando ou aterrorizando as gentes consumidoras de televisão e, logo de seguida, apresentando uma miraculosa cura (ver notícia: www.bit.ly/CuraEbola), comovo-me também. De outra forma.

Penso que todos nós já vimos este filme. Mas com um outro nome. Chamava-se H5N1 - Gripe das aves, e seria algo apocalíptico. Lembram-se?
Até eu, no meio do terror mediático, perguntei na altura ao pediatra dos meus filhos se valeria a pena a vacinação. Ao que ele me respondeu, com um sorriso nos lábios e a sua sábia simplicidade: "Não se meta nisso!".

Entretanto, as multidões distraem-se, as cotações dos "curadores" em bolsa sobem, vacinas vendem-se, etc. etc.
Isto comove-me. Mas porque me entristece. É ver o homem ser parasita do homem.

Mas, felizmente, alguns de vós já sentiram isto, outros ao ler este mensagem reflectem e alguns até passam a palavra.

A opção que vos e nos sugiro é: mantenhamo-nos esperançosos mas... alertas à poeira que alguns nos querem mandar para os olhos. 

Fiquem bem... esperançosos ou melhor ainda!
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2014/08/03

O dia em que o Arménio não morreu














No momento em que eu encostava o carro à berma para desfrutar da vista no alto da Serra da Pescaria, o Arménio cruzou-se comigo.
Direitinho na sua mota saíu da estrada e foi engolido pelas carrasqueiras.
(Arbustos violentos pela quantidade de picos que possuem).

Mas ia ele tão direito, tão direito na sua mota, que pensei que ele tinha um caminho alternativo à estrada.
Apenas quando o vi aflito a tentar sair dos arbustos é que percebi que ele não estava bem.

Saí do carro, fui a correr na direcção dele.
Dizia ele: “Passou-me uma coisa pela vista. Vou só descansar um pouco que isto já passa.
Ando a tomar muitos medicamentos…
Sou diabético. Devo ter que pôr uma pilha no coração…
O Jaquim Alberto pôs uma e agora anda bem…”

E lá deitámos o Arménio no chão, com os seus 63 anos de vida, enquanto chamavamos a ambulância.

Foi nessa altura que os olhos do Arménio ficaram muito quietos. A olhar para o céu.
Enquanto a respiração parecia ter parado.

“ARMÉNIO! ARMÉNIO!” gritava eu, enquanto estalava os dedos e lhe dava umas palmadinhas na cara.
“Fale comigo, Arménio!”
E durante alguns segundos o Arménio continuou a olhar para o céu. Quieto.

Acredito eu que nesse momento alguém lhe sussurrou ao ouvido: “Ainda não, Arménio. Ainda não é a tua hora…”
E o Arménio tossiu. E olhou para mim em vez de olhar para o céu.

Foi assim.
O dia em que o Arménio não morreu, enquanto eu passava na Serra da Pescaria. 

2014/08/01

Antigamente...











Antigamente, quando uma mãe, um marido ou um filho se desanimava ou entristecia com uma perda, uma morte, o fim de uma relação ou um resultado menos bom, procurava-se dar apoio moral, amparava-se ou dizia-se "se precisares, estou aqui...".

Hoje... leva-se ao médico e anestesia-se a dor.
Parece que estamos a caminhar para uma sociedade em que os pais, os companheiros, a família ou os amigos em vez de darem abraços dão anti-depressivos. 

Espero, desejo e acredito que não.
Mas é bom estarmos atentos.

Passem a palavra.
Fiquem bem... ou melhor ainda. 
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