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Quando uma relação de amizade, familiar ou amorosa é cortada ou terminada e vemos que a pessoa ou pessoas do outro lado parecem ficar pouco ou nada afectadas com esse distanciamento que fica poderemos sentir-nos bastante magoados. E isso acontece porque o que se observa toca em necessidades humanas profundas de pertencimento, valorização e reciprocidade emocional. Quando vemos que a outra pessoa parece não se afectar com o afastamento, podemos sentir como se a nossa importância fosse diminuída ou até inexistente para ela. O que mais costuma magoar nesse contexto inclui: Sentimento de desvalorização – A ideia de que a relação poderia ter significado pouco para o outro gera dor, pois esperamos que laços que foram importantes para nós também sejam reconhecidos e sentidos por quem os compartilhou. Ferida no ego e na autoestima – Inconscientemente, podemos interpretar a falta de reacção como se houvesse algo "errado" connosco, como se não tivéssemos sido suficientemente bons ou di...
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Do alto dos seus 76 anos Sebastião contava-me que em criança costumava ficar na casa da aldeia com a sua avó quando os seus pais iam trabalhar para o campo. Um dia, com os seus 6 anos, num momento de algum mau comportamento a avó veio ter com ele e disse-lhe: - Sebastião, estás a portar-te muito mal. A avó vai pôr-te de castigo. Agora vais ficar aqui no alpendre à espera que o homem das barbas te venha buscar. Sebastião ficou aterrorizado e por cada carro que passava perto da casa dos seus avós as suas pernas tremiam. Lembra-se de naquele dia ter feito uma promessa para a vida:”Nunca mais me vou portar mal. Nunca mais vou ser mau para ninguém.” E assim foi… Nunca mais foi mau para ninguém. Agora com 76 anos, Sebastião dizia-me que essa deve ter sido a sua pior decisão. Porque ao longo da sua vida, desde a sua infância, foi enganado, desrespeitado, traído, maltratado… mas nunca, nunca se zangou com ninguém – porque, para ele, isso significava ser uma coisa que ele não se permitia. E ele...
Muitos tentarão dissuadir-te, outros tentarão desmotivar-te, outros ainda poderão tentar desvalorizar a importância daquilo que queres atingir. Tem atenção a com quem partilhas os teus sonhos. Estás aqui para os tentares realizar. Esse é o caminho.
Volta à natureza sempre que quiseres, sempre que precisares, sempre que puderes... Nela te irás reequilibrar, harmonizar ou energizar. A natureza é o colo maior, o ombro amigo ou o abraço sempre pronto e disponível para nos dar. Liga-te a ela como quem bebe da fonte da vida. Esse é o caminho. Bom fim-de-semana!
  Começar é importante. Há quem diga que é metade do caminho. Metade não sei se é... mas que é importante é. Esperar pela motivação ou pela vontade talvez demore. Por isso, perante a decisão permite-te começar com ela e com o que tens. O resto virá. Boa etapa. Boa mudança. Bom começo. Bom caminho! . . . www.MarioRuiSantos.net
  Diz “não” ao que te faz mal, ao que te desrespeita, que te agride, ao que te ataca… Esta experiência humana é sagrada demais para perdermos tempo e energia com aquilo que não vale a pena. O caminho também passa por saber aquilo que não queremos no caminho. Bom caminho!
A utilidade da raiva (artigo publicado na revista Saúde Actual - Julho/Agosto 2025) "Aprendi através da experiência amarga a suprema lição: controlar a minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. A nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo." -         Mahatma Gandhi   A raiva é uma emoção humana primária bastante intensa, geralmente despertada quando sentimos que algo está errado, injusto, é ameaçador ou frustrante. Tem componentes físicos (tensão, aceleração cardíaca) e psicológicos (pensamentos de crítica, desejo de agir) e é uma reação natural que faz parte do nosso sistema de defesa — uma forma do corpo e da mente dizerem: "Algo precisa mudar." E pode ser expressa, reprimida ou canalizada. Normalmente, no meu trabalho como terapeuta agrego à raiva a revolta, a ira, a zanga… como uma espécie de amálgama emocional à qual deveremos dar uma especial atenção para a sua compreensão e ...