Recentemente perguntei a alguém que se sentia profundamente incomodado por um colega de trabalho, neste caso um chefe, se ele me conseguia fazer uma listagem das coisas que mais o incomodavam na vida - para além desse chefe. E mais. À medida que ele fosse fazendo essa lista iria atribuindo uma classificação, um valor, a cada situação. Com a condição de que a soma desses valores não poderia ser superior a 100. E assim, fomos fazendo a lista. Tendo sido a primeira situação dessa lista exactamente aquele chefe. Várias situações foram sendo acrescentadas e revalorizadas, sabendo sempre que o limite da soma não poderia ser superior a 100. Inicialmente ao chefe atribuímos um valor de 30, mas à medida que fomos avançando na lista o "pobre" do chefe foi reduzido a uns míseros 5. Percebemos então que a lista apesar de não ser muito extensa era diversificada, contendo outras situações que perturbavam a vida daquele homem. Foi nesse momento que constatámos a utilidade daquele sofrimento...