Avançar para o conteúdo principal

"Não vemos as coisas como são.
Vemos as coisas como somos."

Anais Nin

Comentários

Anónimo disse…
Pode ser verdade, de facto. Acontece que, de uma maneira ou de outra, vivemos, sentimos tudo muito intensamente.

Mário, o que devo fazer quando vivo numa situação que me deixa desconfortável? Quando a razão exige uma decisão/resolução e, o meu coração, mesmo magoado, prefere manter-se nesta situação. Ajude-me, não sei o que devo fazer. Qualquer decisão que eu tome, pode levar-me a um grande sofrimento...
raul disse…
The Talmud says, "We don't see things as they are, but as we are."

:)
CC, constrói uma resposta para ti própria. Se te sentes menos confortável é porque neste momento a realidade/circunstância que vives colide com uma tua convicção.
Por isso ou alteras a tua convicção de forma a que te sintas mais confortável no momento presente. Ou, se essa convicção te faz sentido, muda a circunstância que vives e observas. Se chegares à conclusão que o caminho é alterar a situação e não a tua convicção, poderás sofrer um pouco mais a curto prazo mas talvez te sintas melhor a médio/longo prazo. Se alterares apenas a tua convicção face à situação, sentir-te-ás um pouco mais confortável no tempo imediato. Agora, responde a ti própria: em que é que acreditas? Sê o mais sincera possível contigo própria e age em conformidade - irás sentir-te melhor. Abraço

Obrigado Raul - pelos vistos a Anais lia o Talmud ;)
Anne disse…
Já o Wayne Dyer diz: "If you change the way you look at things, the things you look at change."

:)Abraço
Anne

Mensagens populares deste blogue

Um caminho para a Luz, apenas um caminho...

Falamos e ouvimos falar tanto da Luz. De uma Luz. Uma Luz que nos ilumina, que nos acompanha, que está dentro de nós. Para alguns essa Luz é Deus, para outros o Universo, a força do Universo, a Energia Universal, o Ki, o Amor, a Paz. A Luz é tanto em nós e quanto mais nos sentimos no seu caminho mais a enriquecemos conceptualmente, tornando-a mais rica e poderosa. Para outros que se sentem distantes deste conceito, admitir a possibilidade de uma Luz, que ilumina e acompanha o seu ser é uma proposta de alienação do seu próprio conhecimento ou auto-construção. É algo que não faz sentido porque os distrai de si mesmos. A estes direi que a Luz de aqui falo-escrevo é também exactamente isso: o seu próprio conhecimento e força de construção. Assim, seja você uma pessoa mais racional ou uma pessoa mais espiritual, a proposta de caminho que aqui lhe deixo é uma proposta pragmática e universal. Que será tanto ou mais espiritual, tanto ou mais racional, conforme o seu próprio sistema de crenças ...
Quando uma relação de amizade, familiar ou amorosa é cortada ou terminada e vemos que a pessoa ou pessoas do outro lado parecem ficar pouco ou nada afectadas com esse distanciamento que fica poderemos sentir-nos bastante magoados. E isso acontece porque o que se observa toca em necessidades humanas profundas de pertencimento, valorização e reciprocidade emocional. Quando vemos que a outra pessoa parece não se afectar com o afastamento, podemos sentir como se a nossa importância fosse diminuída ou até inexistente para ela. O que mais costuma magoar nesse contexto inclui: Sentimento de desvalorização – A ideia de que a relação poderia ter significado pouco para o outro gera dor, pois esperamos que laços que foram importantes para nós também sejam reconhecidos e sentidos por quem os compartilhou. Ferida no ego e na autoestima – Inconscientemente, podemos interpretar a falta de reacção como se houvesse algo "errado" connosco, como se não tivéssemos sido suficientemente bons ou di...
A utilidade da raiva (artigo publicado na revista Saúde Actual - Julho/Agosto 2025) "Aprendi através da experiência amarga a suprema lição: controlar a minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. A nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo." -         Mahatma Gandhi   A raiva é uma emoção humana primária bastante intensa, geralmente despertada quando sentimos que algo está errado, injusto, é ameaçador ou frustrante. Tem componentes físicos (tensão, aceleração cardíaca) e psicológicos (pensamentos de crítica, desejo de agir) e é uma reação natural que faz parte do nosso sistema de defesa — uma forma do corpo e da mente dizerem: "Algo precisa mudar." E pode ser expressa, reprimida ou canalizada. Normalmente, no meu trabalho como terapeuta agrego à raiva a revolta, a ira, a zanga… como uma espécie de amálgama emocional à qual deveremos dar uma especial atenção para a sua compreensão e ...