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A mostrar mensagens de fevereiro, 2011

Decidir poder errar

Não sofras com os erros, irmão. Nem com os teus, nem com os dos outros. Aprende. Aprende que é cobarde reforçar a dor de uma decisão em que se erra. Reconhece-te e abraça-te por todo o esforço de equilíbrio e respeito que nos momentos passados e futuros tiveste e terás em cada decisão. Sabes que as decisões que tomaste podem ter sido tão e tantas erradas, mas sabes também que do fundo do coração não as criaste erradas como tal. Decide, como podes e sabes. Com a tua sabedoria ou ignorância da circunstância, decide. Decide, irmão. Decide, vive e avança.

Mais um degrau

Sim, continuo, irmão. Neste grito de mim para mim, contigo a ouvir-me, paciente e assustado com a crueza das expressões e violências verdadeiras. Sim, continuarei nesta conversa escutada por tantos quantos comigo gritarem. Bem hajas irmão deste novo despertar que em obsoleto transformas os modelos de série e de consumo. Desperta, abre os olhos comigo. O mesmo esperarei de ti. Que me chames quando sentires que adormeci. Não quero mais a dormência instalada dos povos assustados, quero terras e mentes cultivadas por desejos e vontades de ser mais neste ser, organismo uno partilhado. Respiramos sonhos de mudança, acordamos desejos e voamos em asas meias com tantos outros que não sabem que com eles pairamos sobre a quietude do imobilismo dominante e conformado. Dá-me a mão. Subamos juntos os degraus de Jacob.