2011/07/04
Mário Rui
Santos |
Este é um blog de provocações positivas. Um blog que relembra e questiona o óbvio, o senso comum e as vozes interiores. Um blog que partilha convosco os caminhos, as respostas e as soluções que vou encontrando em mim e nos outros perto de mim. Comentem, discordem, concordem e eu vos responderei, discordando, concordando ou nem por isso. Provavelmente, encontrando novos caminhos, respostas e soluções neste diálogo.
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2 Comments:
Gostei muito do vídeo, parabéns!
Questiono-me se para viver o aqui e agora teremos mesmo que aprender a confiar...
Quando precisamos confiar é porque desconfiamos. A confiança não existe sem a desconfiança. Como nos lembraríamos de confiar se não tivéssemos o medo de não confiar?
A vivência do aqui e agora requere liberdade, liberdade de todos os medos ou dos seus opostos que expressamos.
Quando sentimos esse aqui e agora? Naquele segundo em que vislumbramos pela primeira vez um filho recém nascido, no cume da montanha ou na crista da onda, no amor puro onde o eu e o outro deixam de existir conceptualmente, quando sentimos o cheiro a terra molhada aquando das primeiras chuvas, ou na luminosidade de um simples pôr do dol, ou no sorriso de uma criança, ou ...
O aqui e agora é fundamentalmente uma experiência e não um conceito.
Uma experiência em que se dá uma "rendição" ao momento, nada queremos mudar, nada queremos ser ou fazer, tudo flui, a vida torna-se um milagre de luz, cor, aroma, sensações. O turbilhão mental dá lugar a uma profunda paz.
O que todas estas experiências de aqui e agora têm em comum é que "nós" ou a nossa história não está. "Beauty is when the self is not" Krisnamurti
Por isso, e ainda que todos nós já tenhamos tido experiências do aqui e agora" nos é dificil transformar essa experiência numa vivência. A nossa história parece estar sempre presente. Continuamente a mente nos oferece memórias do passado que se projectam num futuro. E, entre o ontem e o amanhã, perdemos o hoje, o agora.
A mente, dizem alguns, tem horror ao vazio... Será? É verdade que a mente está sempre a "tricotar" uma novela à qual habitualmente chamamos "a nossa vida".
Estamos quase permanentemente condicionados às histórias que a mente oferece. Ficamos à mercê dos medos pertuados, inutilmente. Pensamentos com registos emocionais mais fortes, como traumas, complexos, insatisfações, frustrações que se projectam e se expressam muitas vezes como objectivos, metas, sonhos,etc, são os mais recorrentes na mente tornando-se "a nossa vida".
Na realidade, por vezes parece que, esta nossa vida nada mais é do que uma história que continuamente contamos a nós próprios.
A vivência do aqui e agora não se compadece com este turbilhão mental permenente. O suposto "horror ao vazio" nada mais é do que o medo de perder a "história". Em meditação a ideia é precisamente abrandar drasticamente o turbilhão mental e o tal vazio pode ocorrer sob forma de plenitude. Neste contexto o tudo e o nada são o mesmo. Após meditação não ficamos horrorizados, bem pelo contrário. Reconhece-se que foram inúmeros os condicionamentos que levaram a mente a pensar imparavelmente. Tens que ser um bom menino, tens que ter boas notas, tens que ter um trabalho, família, carreira, carro, casa, tens de ser alguém, tens que ser melhor que os outros, tens que ganhar o apreço dos outros, tens que fazer exercício físico, tens que ter hobbies, tens que ter amigos, tens de pensar na vida e tens e tens e tens. Que alucinação! Cedo começámos a treinar a mente a pensar e repensar e repensar.
"Desfrutar aprendendo a confiar" diria simplesmente "desfrutar", sem aprendizagens, condicionamentos, sem história.
CD
Excelente comentário, CD. Grato - MRS
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