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Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2013

"Medo do cão? Racionalmente, sei que não devo ter... Emocionalmente, tenho-o!" (contos e ensaios terapêuticos)

Todos nós, de uma forma ou de outra, já nos confrontamos com este "dilema". Numa situação em que do ponto de vista racional tudo indica que poderemos ou deveremos tomar uma decisão, dar um passo ou ter um comportamento ou atitude diferente. Racionalmente falando, sabemos que é assim. Que pode ser assim ou que essa é a melhor escolha - do ponto de vista racional. No entanto, algo nos impede de o fazer. Uma emoção, um sentir subtil, uma sensação, um impulso parece que nos impede. E aí, dizemos uma coisa destas. "Eu racionalmente entendo isto tudo, mas emocionalmente há aqui qualquer coisa..." E isto é dito como se fossemos vítimas de uma fábrica de emoções que não compreendemos e muito menos controlamos. Permitam-me sugerir (ou relembrar) que não é bem assim. As nossas emoções não existem apenas para nos fazer sofrer, bloquear ou dar prazer. Elas são informações sensoriais importantes que nos mostram que estamos alinhados (prazer) ou não ali...

Tu és um ser. Não és uma doença.

Tu és um ser. Não és uma doença. Antes de qualquer doença ou sintoma és acima de tudo um ser. Um ser que pensa e que age. Um ser que se pode trabalhar, adaptar, crescer e contribuir para a mudança tão necessária neste mundo. Olha-te assim primeiro. www.MarioRuiSantos.net www.Hipnose.Pro  

Palestra - Leiria - Julho 2013

"Arrumar o passado com o poder da mente" - inserida no ciclo de palestras sobre hipnose e hipnoterapia

Nelson Mandela

Hoje, Nelson Mandela faz 95 anos. Este homem passou 27 anos da sua vida numa prisão.  Dela saíu com mais força e amor por uma nação em vez de rancor pelos seus carcereiros. Mais do que um exemplo de combate pela liberdade, é uma referência  de amor e bondade. Pede-nos que dediquemos 67 minutos do nosso dia na ajuda ao próximo. Eu comprometo-me a fazê-lo. E você? www.MarioRuiSantos.net www.Hipnose.Pro

Passado

A vida que podes escolher

Por maiores que sejam os obstáculos, por mais difíceis que sejam os desafios, por mais insistentes que sejam os problemas... o teu coração bate, e podes escolher viver. Viver de peito aberto, ombros direitos e queixo levantado. Aceitando a tua missão, desempenha-a, ultrapassa-a, constrói e abre caminhos. Adapta-te, muda, cresce, cansa-te e fica mais forte. E mais forte. Não estás aqui por acaso. Por mais desamada que tenha sido a tua infância, por mais desastroso que tenha sido o teu crescer, por mais desgraçada que seja a tua existência. Estás! És! Vives! Endireita o teu corpo, respira fundo, sente o bater do teu coração e coloca um sorriso no teu rosto - mesmo que esforçado, experimenta! O teu corpo espera pelo teu despertar, diz-lhe que estás viv@ e a seguir... mexe-te, faz, realiza, concretiza! Por mais pequena ou quase insignificante que seja o acto ou a tarefa. Lembra-te: todas as grandes mudanças começam com um pequeno passo. Fica bem, ou melhor ainda! www.MarioRuiSan...

A estalada do Frederico e a reguada do Perlouro (contos e ensaios terapêuticos)

Frederico (nome fictício), com os seus actuais 28 anos, partilhava que sofria de fobia social. À pergunta de sobre que forma essa fobia se manifestava na vida dele, respondia-me que se lembrava de si assim desde sempre. Desde que entrou na escola primária que se via assim. Afastado, calado, metido a um canto. Bom aluno, no entanto. Vítima de bullying nas escolas por onde foi passando, essas situações levaram-no a fechar-se ainda mais. Lembrando-me que mesmo que algo lhe tivesse acontecido durante a sua gestação, assumi que esta sua forma de estar teria de ter sido "aprendida" algures num momento da sua infância ou adolescência. De nada se recordava. Descrevia-me apenas uma mãe sobreprotectora e controladora, mas fazia-o sem mágoa e com uma certa complacência. Pensei ser essa uma das principais razões desse seu "fecho" à sociedade e orientei a minha conversa com ele nesse sentido. Sabendo que este tipo de mães reprime a activação de processos de d...

Acreditar em nós próprios

Do impensável ao insignificante

Aquilo que era para nós impensável, um dia acontece. Quando acontece, parece que não é verdade - negamos, não aceitamos. O impensável torna-se inaceitável. Recusando-nos a aceitar, procuramos responsáveis, culpados. Alguém a quem castigar. Talvez nós próprios. O inaceitável torna-se imperdoável. E assim nos mantemos durante dias, meses, anos, décadas... talvez séculos - atravessando outras existências. Zangados. Revoltados. Tristes. Um dia, distraídos com algo que chama a nossa atenção, constatamos o que aconteceu. Constatamos, observando de forma prática, pragmática. Aconteceu! Está feito. Foi dito. Acabou! Nesse momento a mudança acontece. Um ciclo diferente começa. A aceitação inicia-se. O impensável torna-se um facto. E um facto é isso mesmo. Um facto. Podemos não gostar ou discordar, mas aconteceu. A aceitação consuma-se. Do facto retira-se a aprendizagem, saber, conhecimento. Sem culpa nem acusação. Aceitamos ou adaptamo-nos. Crescemos. O impensável transforma-...

Sem medo do passado

"Não tenhas medo do passado. Se as pessoas te disserem que ele é irrevogável, não acredites nelas. O passado, o presente e o futuro não são mais do que um momento na perspectiva de Deus, a perspectiva na qual deveríamos tentar viver. O temp o e o espaço, a sucessão e a extensão, são meras condições acidentais do pensamento. A imaginação pode transcendê-las, e mais, numa esfera livre de existências ideais. Também as coisas são na sua essência aquilo em que decidimos torná-las. Uma coisa é segundo o modo como olhamos para ela." Oscar Wilde, in 'De Profundis'

Nós, as crianças

Caros amigos, para quem se quer conhecer melhor (e aos outros), recomendo vivamente a audição deste programa: "Os danos dos abusos psicológicos numa criança" com Júlio Machado Vaz (Antena 1). Digo-vos, vale mesmo a pena!  http://www.rtp.pt/play/p266/e122133/o-amor-e-fim-de-semana