Quando um casal se separa, como que adquire novos estatutos na sua individualidade. O homem passa a ser o "ex-marido" mas a mulher não é a "ex-esposa", é a "ex-mulher". Como se ela deixasse de ser mulher(???).
Caramba! Quem terá sido o pobre ignorante que terá inventado tão triste expressão? Terá sido o mesmo que inventou o termo "minha mulher", colocando um toque proprietário na coisa?
Estas e outras subliminares e "inteligentes" mensagens que vamos ouvindo desde crianças, vão-nos intoxicando a nossa capacidade de mudar. E sem querer, não sabendo bem nem porquê nem como, uma Mulher com M grande obriga-se a manter-se numa relação com um homem (com h pequeno). Por esta e por outras razões.
Se forem homens, sugiro que respeitem o ser que vos acompanha e não a tratem como "minha mulher". Se forem mulheres, falem com o vosso companheiro sobre esse assunto.
Companheiro ou companheira, esposo ou esposa (se quiserem), ou chamem-se pelo nome... é um toque subtil que poderão colocar na vossa relação. O amor não é propriedade.
Caso se tenham separado, sendo homens, a vossa ex-esposa não é "ex-mulher": será a (nome da pessoa) ou a mãe do(s) vosso(s) filho(s).
Ao respeitá-la, respeitarão também o vosso passado e sentir-se-ão respeitados por vós próprios.
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Fiquem bem, ou melhor ainda!
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