Do ressentimento ao perdão
Aquele que falha, agride e erra não o faz por vontade e desígnio nobre, esclarecido ou iluminado. Fá-lo porque no seu conhecimento limitado de si próprio prefere projectar esses medos atacando, assumindo ignorantemente que o ataque aos outros é a melhor defesa...de si próprio.
Com este princípio presente e perfeitamente adaptável a tantas circunstâncias, abrimo-nos ao caminho da compreensão desse comportamento, da aceitação e finalmente ao encontro do perdão.
Nesse momento, em entendimento com as nossas partes injustiçadas, iniciamos a nossa própria libertação e continuamos a crescer como seres humanos.
8 Comments:
Mário Rui
Antes de mais deixe-me apresentar-lhe os meus parabéns pelo excelente trabalho que faz.
Gostaria de dizer-lhe que recbo regularment as suas newsletters e que me ajudam imenso no meu dia à dia.
à 2 anos que luto contra uma deprssão, que me tornou hipocondriaca, com ataques de pânico, etc. Tdos aqueles sintomas que já conhece.
As suas palavras têm me ajudado imenso.
Todos os dias abro o Outlook à espera que venha um email seu.
Muito obrigado e continue o bom trabalho que faz
Helena Silva
Obrigado pelas suas palavras, Helena :)
Se quiser trocar algumas impressões sobre esses assuntos que refere, entre em contacto comigo pelo mrs@marioruisantos.net.
Fique bem, ou melhor ainda.
E (pergunta importante) como nos entendemos com a parte ou partes de nós que se sentem injustiçadas ?
Auto-comunicando e dialogando com essas partes. Interagindo e debatendo.
É verdade, dialogar com as nossas partes que se sentem injustiçadas à vezes funciona. Já tentei, embora por vezes seja dificil estabelecer um acordo saudável entre todas...há umas que são tão teimosas...
Sandra
O "diálogo" por vezes demora algum tempo, é um caminho...
Existe alguém na minha vida a quem eu devia perdoar. Como o Rui me disse no outros dia, para quê guardar recentimentos, de que me serve? Mas sabe Rui, não é um processo fácil! Ainda não consegui...
Há muitos possíveis primeiros passos para se conseguir (ou ir conseguindo) - talvez um desses possa ser reconhecer que aquele ser que merece o nosso perdão ou compaixão, não é consciente e voluntariamente maligno, errático ou enganador. Ninguém em seu pleno equilíbrio e bem estar consigo próprio pauta as suas atitudes e comportamentos pela maldade, a não ser que pensem que estão correctos.
Se pensam que estão correctos, então não serão maus mas sim temporária ou circunstancialmente ignorantes das consequências das suas acções.
Só por isso deverão ser merecedores da nossa compaixão e desta forma o caminho para o perdão ilumina-se...
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