Falamos e ouvimos falar tanto da Luz. De uma Luz. Uma Luz que nos ilumina, que nos acompanha, que está dentro de nós. Para alguns essa Luz é Deus, para outros o Universo, a força do Universo, a Energia Universal, o Ki, o Amor, a Paz. A Luz é tanto em nós e quanto mais nos sentimos no seu caminho mais a enriquecemos conceptualmente, tornando-a mais rica e poderosa. Para outros que se sentem distantes deste conceito, admitir a possibilidade de uma Luz, que ilumina e acompanha o seu ser é uma proposta de alienação do seu próprio conhecimento ou auto-construção. É algo que não faz sentido porque os distrai de si mesmos. A estes direi que a Luz de aqui falo-escrevo é também exactamente isso: o seu próprio conhecimento e força de construção. Assim, seja você uma pessoa mais racional ou uma pessoa mais espiritual, a proposta de caminho que aqui lhe deixo é uma proposta pragmática e universal. Que será tanto ou mais espiritual, tanto ou mais racional, conforme o seu próprio sistema de crenças
Caminhos, Respostas, Soluções em Si com Mário Rui Santos
Comentários
As grandes questões são:
Como definir o que é ser normal?
A quem compete estipular os requisitos a que deve obedecer o comportamento de uma dita pessoa normal? Quais os limites?
Em que contexto, época, cultura, etc., se adequam esses requisitos?
Não deveriamos ser livres para apenas "SER"?
E se de repente nós "os normais" fossemos rotulados como anormais? Como nos sentiriamos?
Entre os professores a moda é serem bipolares, e tomam drogas para não se rebelarem contra a falta de tempo que têm para se encontrarem todos os dias.
A esta sociedade de consumo não interessa criar indivíduos com identidade forte que questionem paradigmas vigentes, em dinâmicas de construção de felicidade própria.
A esta sociedade interessa ainda rentabilizar modelos obsoletos de felicidade, nem que para isso tenha que se "adormecer" os jovens ou adultos indivíduos.
Abraço
Angela Monet
"we see things not as they are, but as we are"
Anónimo
Porto :)
Para o bem e para o mal é o termo que se usa. No entanto há um efeito pernicioso e extremo na sua utilização, muitos doentes tendem a resignar-se à doença sem a lutar ou trabalhar filosófica ou emocionalmente. Um trabalho que poderia e deveria ser feito a acompanhar qualquer eventual e necessária medicação.
É a esse termo "doença" que Szasz se refere, um termo inflaccionado e que a muitos interesses convém por desresponsabilizar o indivíduo do seu próprio poder e encaminhá-lo para uma dependência material e química. É a essa "doença" que Szasz se refere...
Tudo o que é dito tem a ver com a dita "doença" e os "surtos psicóticos" fruto de uma constante repressão e incompreensão.
Não ajudando as pessoas com estratégias cognitivas de adaptação elas vão reprimindo, acumulando, até que...
Quanto à evolução do conhecimento médico e científico...
Por um lado evolui, por outro involui - para que se rentabilizem medicamentos.
No seu gabinete não conseguiu "controlar" uma criança "hiper-activa" - talvez possa aprender um dia a fazê-lo, sem químicos.
É possível, sabe?
DSM?
DSM=Falácia pseudo-científica.
A doença não melhora com a medicação - os sintomas são mascarados.
Mas é mesmo preciso estar a lembrar isto tudo a uma médica?
:(