Arnis e Caltan subiam a encosta. Por alguma razão Arnis seguia na dianteira, construindo caminho. Numa das partes mais íngremes onde ele próprio havia sentido alguma dificuldade em ultrapassar os pequenos rochedos que povoavam aquela encosta, Arnis virou-se para trás e enquanto olhava para Caltan que se preparava para ultrapassar, também ela, aquele rochedo, estendeu-lhe a mão:
- Dá-me a mão, Caltan - disse ele.
Caltan, determinada, nem olhou para ele. Era forte, confiante e adorava desafios. Não precisava, decerto, daquela ajuda.
Mas Arnis reforçou o pedido e disse:
- Anda Caltan, dá-me a mão ! Acho que estou a ir depressa demais. Preciso da tua ajuda.
Caltan levantou o rosto, sorriu e estendeu-lhe a mão.
(in "O livro das virtudes construídas" de Mário Rui Santos)
- Dá-me a mão, Caltan - disse ele.
Caltan, determinada, nem olhou para ele. Era forte, confiante e adorava desafios. Não precisava, decerto, daquela ajuda.
Mas Arnis reforçou o pedido e disse:
- Anda Caltan, dá-me a mão ! Acho que estou a ir depressa demais. Preciso da tua ajuda.
Caltan levantou o rosto, sorriu e estendeu-lhe a mão.
(in "O livro das virtudes construídas" de Mário Rui Santos)
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