Frustrações pessoais, pressões conjugais
Constrói uma energia de frustração acumulada que se liberta em frentes externas completamente diversas - no seu companheiro/a, nos seus filhos, nos seus colegas de trabalho, nos seus clientes... - ou em frentes internas, reprimindo e agredindo o seu próprio ser físico.
Escrevo aqui e agora sobre este assunto porque quis o Universo, o Arquitecto, Deus ou o Senhor das Coincidências que nas últimas semanas me surgissem situações de pessoas que não se sentem confortáveis com as relações que têm (com os seus maridos/mulheres, companheiros/companheiras, namorados/namoradas, etc...). E com uma frequência acima do que é normal.
Das situações que tenho observado, tenho percebido que essas pessoas não estão propriamente insatisfeitas só com as suas relações, mas sim com as suas vidas. Simbolizando nessas relações a raíz do mal-estar que sentem.
Ora se em muitos casos têm toda a legitimidade e razão para o pensar, procuro sempre propor como via a trabalhar um equilíbrio assente no seu próprio ser. Avançando com iniciativas que ficaram em suspenso, alegadamente por motivos ligados à própria relação.
Se depois de se avançar com essas iniciativas e projectos pessoais, continuar a pensar o mesmo sobre a sua relação, então terá o caminho aberto - e bem mais iluminado - para a terminar.
2 Comments:
Acho que é muito frequente as pessoas depositarem a responsabilidade da sua felicidade nas mãos do seu parceiro. Depois admiram-se quando este desaponta.
Pois. E como não gostamos muito de nos desapontarmos connosco próprios desapontamo-nos com os outros...
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