Quando éramos pequeninos e nos contrariavam ou nos causavam algum desconforto, podíamos zangar-nos, ficarmos tristes e – muitas vezes amuávamos ou fazíamos birras. Um processo que, em função de como os outros seres à nossa volta o recebiam, foi ora sendo transformado em posturas mais assertivas ou em birras e amuos mais ou menos dinâmicos e actualizados para esta nossa idade adulta.
Até aqui nada de novo.
No entanto, se observarmos de forma inteligente e mais saudável estes nossos eventuais comportamento, penso que poderemos chegar à conclusão de que poderão existir formas mais saudáveis de processar estes nossos desconfortos. Se por um lado é verdade que não somos máquinas e que temos direito ás nossas emoções, também é verdade que enquanto seres especiais que somos temos uma responsabilidade de exercer esse direito de forma saudável – para nós e para os outros.
Assim, sugiro que antes de fazer uma birra, amuar ou silenciar-se (para fora ou para dentro), observe 3 pontos, como vértices de um triângulo em que você está exactamente no centro. Estas três forças condicionam o seu estado emocional, observe-as e transforme cada vértice num terço de círculo – um círculo dinâmico de equilíbrio e bem estar.
1-A nossa condição física
- O simples facto de não se encontrar nas melhores condições físicas poderão comprometer a sua avaliação da situação. Por exemplo: descansou, ou tem descansado bem? a sua alimentação tem sido equilibrada, tem conseguido fornecer os níveis de energia necessários ao seu corpo/mente? ou por outro lado, tem cometido excessos? e a sua actividade física? tem lembrado o seu corpo que está vivo? tem-no levado a passear ou brincar? ou tem levado uma vida reactiva e sedentária?
não tem tempo? e se tivesse um enfarte ou um avc ou o seu médico o internasse? já teria tempo?
2-Condicionantes psicológicas do presente e do passado
- Existem factores relacionados com essa circunstância perturbadora (pessoa, momento, situação…) que comprometem a sua posição e o/a inibem de comunicar ou interagir de forma mais assertiva ou aberta com essa circunstância. Por exemplo: tem sentimentos de culpa? sente que está em dívida com alguém? tem medo de perder algo (o seu trabalho, o seu património) ou alguém (um companheiro ou companheira, a amizade de um familiar, o respeito de um amigo) ?
- Ou está apenas a transferir desconfortos de uma circunstância para outra circunstância?
Reflicta um pouco sobre estas propostas…
3-O Futuro
- Como se posiciona com essa circunstância perturbadora (pessoa, momento, situação…) em relação ao futuro? foi algo esporádico? vai repetir-se? vai piorar? sente que não tem saída?
Observe com alguma distância os diferentes e possíveis cenários.
--
Se depois de fazer esta triangulação ainda continuar a sentir-se com vontade fazer birras, amuos ou silenciar os seus desconfortos, dou-lhe os meus parabéns. Você tem uma excelente capacidade de concentração e auto-sugestão. Apenas a tem usado contra si.
Até aqui nada de novo.
No entanto, se observarmos de forma inteligente e mais saudável estes nossos eventuais comportamento, penso que poderemos chegar à conclusão de que poderão existir formas mais saudáveis de processar estes nossos desconfortos. Se por um lado é verdade que não somos máquinas e que temos direito ás nossas emoções, também é verdade que enquanto seres especiais que somos temos uma responsabilidade de exercer esse direito de forma saudável – para nós e para os outros.
Assim, sugiro que antes de fazer uma birra, amuar ou silenciar-se (para fora ou para dentro), observe 3 pontos, como vértices de um triângulo em que você está exactamente no centro. Estas três forças condicionam o seu estado emocional, observe-as e transforme cada vértice num terço de círculo – um círculo dinâmico de equilíbrio e bem estar.
1-A nossa condição física
- O simples facto de não se encontrar nas melhores condições físicas poderão comprometer a sua avaliação da situação. Por exemplo: descansou, ou tem descansado bem? a sua alimentação tem sido equilibrada, tem conseguido fornecer os níveis de energia necessários ao seu corpo/mente? ou por outro lado, tem cometido excessos? e a sua actividade física? tem lembrado o seu corpo que está vivo? tem-no levado a passear ou brincar? ou tem levado uma vida reactiva e sedentária?
não tem tempo? e se tivesse um enfarte ou um avc ou o seu médico o internasse? já teria tempo?
2-Condicionantes psicológicas do presente e do passado
- Existem factores relacionados com essa circunstância perturbadora (pessoa, momento, situação…) que comprometem a sua posição e o/a inibem de comunicar ou interagir de forma mais assertiva ou aberta com essa circunstância. Por exemplo: tem sentimentos de culpa? sente que está em dívida com alguém? tem medo de perder algo (o seu trabalho, o seu património) ou alguém (um companheiro ou companheira, a amizade de um familiar, o respeito de um amigo) ?
- Ou está apenas a transferir desconfortos de uma circunstância para outra circunstância?
Reflicta um pouco sobre estas propostas…
3-O Futuro
- Como se posiciona com essa circunstância perturbadora (pessoa, momento, situação…) em relação ao futuro? foi algo esporádico? vai repetir-se? vai piorar? sente que não tem saída?
Observe com alguma distância os diferentes e possíveis cenários.
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Se depois de fazer esta triangulação ainda continuar a sentir-se com vontade fazer birras, amuos ou silenciar os seus desconfortos, dou-lhe os meus parabéns. Você tem uma excelente capacidade de concentração e auto-sugestão. Apenas a tem usado contra si.
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