Não acredito na televisão como meio isento e credível de informação de qualidade. O consumo que faço dela é especialmente atento e crítico. Observo os seus desvios e simuladas manipulações, com o objectivo cego de ganhar audiências e mortificar mentes.
Se numa perspectiva informativa, as opções editoriais são duvidosas e pouco enriquecedoras dos debates sociais, a nível de conteúdos de entretenimento o seu papel é ainda mais tóxico.
As dinâmicas sociais propagadas pelas chamadas telenovelas são atrofiantes da mente e do espírito. Na minha prática de trabalho motivacional aquelas pessoas que mais se vitimizam e ressentem o seu passado, têm como denominador comum frequente o consumo excessivo deste tipo de programas. A isto chamo de telenovelite.
Já em relação aos concursos televisivos vemos as aspirações materiais e consumistas justificarem a exposição e por vezes humilhação do ser. Pelo bem, pelo prémio, tudo se justifica. É assim que o ser humano é mostrado ao ser humano.
Numa terceira vertente, observamos um outro fenómeno interessante: o dos programas da manhã e tarde. Onde perante uma plateia em estúdio se vão abordando temas, criticados, comentados e julgados pelo/a apresentador/a de serviço. Encarneirando pensamentos e juízos de valor.
Se acredito na televisão?
Acredito que é um mensageiro muito comprometido.
Pelo que tudo que ela me traz eu sinto com muita atenção, até cuidado.
Comentários
Já tinha saudades de te ler!
Beijinhos aromáticos xxx
PS: já fiz o pedido de amizade no FB!
Grato pela visita e pelo comentário :)
Já estamos linkados no FB.
Abraço
Apesar de já terem passado mais de 20 anos, lembro-me muitas vezes dele.
Abraço MR,
QJ
Enfim. Mensagens da plutocracia.
Muita luz é o que eu nos desejo