Costumo trabalhar com uma linguagem metafórica, poética e por vezes até desprovida de formatos convencionais, porque sei que as palavras que existem no dicionário e as imagens deste mundo físico são uma ínfima parte daquilo que podemos e conseguimos criar na nossa mente.
Sei que neste nosso magnífico cortex podemos criar cores sorridentes, cavalos alados, corvos protectores, árvores que nos abraçam, pedras falantes, luzes sábias e energias de clarividência. Sei que podemos criar novas palavras e qualidades, novos adjectivos e sinónimos, e sei ainda que quando os criamos eles passam a existir e este nosso ser age em conformidade.
Lembro-me sempre, a propósito disto, da frase de um aluno que depois de um trabalho de visualização mental, com a sugestão de se imaginar a expirar uma cor escura e viscosa que lhe levaria qualquer tensão nervosa e desnecessária, abriu os olhos e me disse: "...mas Mário Rui, as cores não podem ser viscosas !!".
E foi aí que de mim para mim me sugeri, nesse mesmo momento, recordar sempre a importância da poesia em complementaridade à quadratura do racional.
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"Serei um cão, um macaco ou um urso,
Tudo menos aquele animal vaidoso
Que se vangloria tanto de ser racional"
John Wilmot
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The Logical Song - Supertramp
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Comentários
Passei para te lembrar que és um Ser especial e que este cantinho... é gostoso! :)
Deixo-te ficar o sorriso sincero do meu coração para ti e também para todos aqueles que por aqui passarem para te visitar e aprenderem mais um bocadinho.
Flor
rectifico.. quiz dizer...ditos animais irracionais...
sorry pelo lapso...
Flor
Gosto muito de passar por aqui, tranquiliza-me.
Maria