Dois conceitos bastante diferentes na sua origem e aplicabilidade, mas muitas vezes confundidos, baralhados e por vezes até mal interpretados. Mas isso também não interessa. O que interessa é que eles existem em nós em dimensões e níveis diferentes, respeitados e enriquecedores.
O instinto faz-nos lançar os braços para o chão se cairmos. A intuição faz-nos desviar de algo que não sabemos bem o quê, nem porquê, mas que por certo nos faria cair.
O instinto é educável, a intuição educa-nos. O instinto faz-nos agir, a intuição predispõe-nos. O instinto actua antes de processarmos, a intuição processa sem o percebermos.
São dois níveis fantásticos, quase autónomos, desta nossa fantástica inteligência humana. Recursos moldáveis e utilizáveis em função do nosso equilíbrio emocional.
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"A inteligência é o único meio que possuímos para dominar os nossos instintos."
Freud
"A Intuição é mais Forte que a Razão"
Schopenhauer
Comentários
O que dizes aqui sobre o instinto e a intuição é fabuloso...
O livro dizia algo assim fabuloso:
3 O cérebro é feito de matéria, tal como uma mesa. Mas a mesa não pensa. O cérebro é parte de um organismo vivo, tal como as minhas unhas, mas as minhas unhas não pensam. E o meu cérebro, se for separado do corpo, também não pensa. É o conjunto do corpo com a cabeça que permite pensar. O que me leva a levantar a possibilidade de o universo ser, todo ele, um corpo pensante. Não acha isso?"
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É um aliado poderoso, servindo como uma boa orientação…
Sempre foi uma utilizadora do “racional”,
tenho vindo a confiar na minha intuição pouco a pouco,o tem sido uma experiencia muito enriquecedora
Mas temos que ter atenção, pois
por vezes ela é falível ;)
Gostei destas duas definições de instinto e intuição... já vou daqui... a saber mais qualquer coisa... obrigado por partilhares connosco a tua Sabedoria...
Bom fim de semana, e que apesar da chuva... a Luz continue a fazer-se sentir em ti...
Beijo da amiga Flor
Mas como qualquer componente de um sistema ou organismo temos de aceitar os seus contributos numa perspetiva sistémica do nosso equilíbrio. E com isso iremos aprendendo a respeitá-los e a usá-los de forma cada vez mais equilibrada e eficaz.