Na culpa existe - quando sentida - uma utilidade extrema, exclusiva e solitária. A utilidade da lição aprendida e do conhecimento sentido. Não para generalizar, mas para crescer.
Porque sabemos que aquilo que sentimos, naquele momento do passado, com toda a nossa responsabilidade ou ausência dela, não é aquilo que gostamos de sentir. O que gostamos e procuramos sentir é bem diferente.
Por isso temos, e por vezes retemos, essa informação. Não para evitar a repetição daquilo que nos aconteceu ou que fizemos acontecer, mas para procurarmos fazer acontecer aquilo que gostamos que aconteça. Porque, aí sim, gostamos do que nesse momento sentimos.
Assim, a culpa existe - quando existe - não para evitarmos os buracos do nosso caminho, mas para experimentarmos os muitos caminhos de luz.
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Comentários
Abraço Mário
bigados
Não sou anónimo sou a Xicha
Xi
É preciso acreditar em mudanças! E se dar bem!
abraços