Na educação dada pelos nossos pais, ou por quem nos ajudou a crescer, foi-nos muitas vezes mostrado aquilo que não devemos fazer. E na maior das boas vontades desses nossos educadores, essa foi muitas vezes a técnica mais usada, motivando-nos a não fazer ou a evitar em detrimento do querer e do fazer.
Esse condicionamento foi sendo por nós reforçado ao longo da nossa vida e alguns de nós deixaram que esse julgamento e essa crítica negativa fosse ganhando espaço na sua vida. Não deixando espaço ao elogio, ao querer e ao buscar o positivo.
Assim, muitos de nós regem-se mais pelo julgamento negativo e o evitar, para desta forma negativa se sentirem mais confortáveis com algumas partes menos interessantes da sua vida.
Criticamos, falamos mal, julgamos, numa esperança cega de nos sentirmos melhor connosco próprios. Mal sabemos nós quantas brechas vamos abrindo nesta nossa frágil estrutura de personalidade, que deixando de crescer se procura sentir cómoda nessa estagnação.
É uma dinâmica mental que nos pára e amarfanha. Uma dinâmica que remedeia as inseguranças mas não constrói caminhos, apenas aponta buracos na estrada. Uma dinâmica que nos diz que estamos perdidos e nos faz parar, mas que não nos ajuda a levantar a cabeça para olharmos o céu, o horizonte e avançar.
Ouvi ontem alguém dizer que uma das coisas fantásticas e mais importantes desta nossa vida é o aprender a contemplar. E é nessa postura de contemplação que registamos a nossa forma de estar na vida. É nessa contemplação dos outros e do mundo que sonhamos, criticamos, julgamos, e nos limitamos ou activamos para crescer.
Durante muitos anos vivi num registo de contemplação altamente crítica, criando na minha mente aquilo que agora percebo terem sido alguns frágeis mecanismos de auto-segurança. E aprendi da pior forma.
Aprendi que para estar nesta vida posso escolher entre esperar o melhor ou realçar o pior, que posso escolher entre elogiar o positivo ou criticar o negativo, que posso ouvir alguém com um sorriso nos lábios ou parecer desconfiado, que posso aproximar-me de alguém esperando uma surpresa positiva ou abrindo a porta à desilusão.
E nesta aprendizagem que vivo, cada vez mais percebo que esta minha postura não é a de um ingénuo optimista mas sim a de alguém que fica mais sábio com as experiências vividas. Porque as vivo de corpo e alma e com essa energia e conhecimento fico mais forte, aprendo e cresço.
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"Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las."
Madre Teresa de Calcutá
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Esse condicionamento foi sendo por nós reforçado ao longo da nossa vida e alguns de nós deixaram que esse julgamento e essa crítica negativa fosse ganhando espaço na sua vida. Não deixando espaço ao elogio, ao querer e ao buscar o positivo.
Assim, muitos de nós regem-se mais pelo julgamento negativo e o evitar, para desta forma negativa se sentirem mais confortáveis com algumas partes menos interessantes da sua vida.
Criticamos, falamos mal, julgamos, numa esperança cega de nos sentirmos melhor connosco próprios. Mal sabemos nós quantas brechas vamos abrindo nesta nossa frágil estrutura de personalidade, que deixando de crescer se procura sentir cómoda nessa estagnação.
É uma dinâmica mental que nos pára e amarfanha. Uma dinâmica que remedeia as inseguranças mas não constrói caminhos, apenas aponta buracos na estrada. Uma dinâmica que nos diz que estamos perdidos e nos faz parar, mas que não nos ajuda a levantar a cabeça para olharmos o céu, o horizonte e avançar.
Ouvi ontem alguém dizer que uma das coisas fantásticas e mais importantes desta nossa vida é o aprender a contemplar. E é nessa postura de contemplação que registamos a nossa forma de estar na vida. É nessa contemplação dos outros e do mundo que sonhamos, criticamos, julgamos, e nos limitamos ou activamos para crescer.
Durante muitos anos vivi num registo de contemplação altamente crítica, criando na minha mente aquilo que agora percebo terem sido alguns frágeis mecanismos de auto-segurança. E aprendi da pior forma.
Aprendi que para estar nesta vida posso escolher entre esperar o melhor ou realçar o pior, que posso escolher entre elogiar o positivo ou criticar o negativo, que posso ouvir alguém com um sorriso nos lábios ou parecer desconfiado, que posso aproximar-me de alguém esperando uma surpresa positiva ou abrindo a porta à desilusão.
E nesta aprendizagem que vivo, cada vez mais percebo que esta minha postura não é a de um ingénuo optimista mas sim a de alguém que fica mais sábio com as experiências vividas. Porque as vivo de corpo e alma e com essa energia e conhecimento fico mais forte, aprendo e cresço.
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"Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las."
Madre Teresa de Calcutá
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