A vida não tinha corrido muito bem a Anatol. E continuava a correr de forma pouco interessante.
Poucas coisas positivas tinham sucedido na sua vida.
No entanto, Anatol era um homem feliz. E, estranhamente, só se lembrava das situações que o faziam feliz. Mantinha um sorriso inexpugnável, indestrutível, no seu rosto. Apesar de todos na sua aldeia lhe irem dizendo: "Anatol, tens de ser mais negativo. A vida não é só alegrias, sabes... Se hoje o dia te corre mal amanhã, provavelmente, ainda será pior."
Mas Anatol, numa teimosia idiota perante os olhos dos seus conterrâneos, persistia em sorrir e lembrar-se apenas dos momentos felizes da sua vida. Era um homem que gostava de si e do pouco mas bom que a vida lhe tinha dado. Aos olhos dos da sua aldeia era um caso perdido. Um caso de alta auto-estima. E nem sequer os anciãos conseguiam, com os seus sábios conselhos, despertá-lo para a dura e negativa realidade. Começavam a preocupar-se com ele e com a comunidade.
Um homem com uma auto-estima e boa disposição assim poderia ser um perigo para aquela aldeia e para todos os que nela viviam. Há séculos, desanimados e tristes mas confortáveis porque sabiam que sempre tinha sido assim e que para sempre assim deveria ser.
Os anciãos fizeram-lhe mezinhas, deram-lhe infusões, mas a Anatol parecia que nada conseguia piorá-lo. A situação era grave, preocupante. O bem estar interior daquele indivíduo não poderia continuar.
Decidiram expulsar Anatol da aldeia. Mantê-lo longe, bem longe. Bem como a sua boa influência.
E todos naquela aldeia viveram infelizes, para sempre.
Bem.. Para sempre, para sempre não.
Houve um dia em que Anatol veio visitar a sua aldeia, mas essa já é outra história.
Poucas coisas positivas tinham sucedido na sua vida.
No entanto, Anatol era um homem feliz. E, estranhamente, só se lembrava das situações que o faziam feliz. Mantinha um sorriso inexpugnável, indestrutível, no seu rosto. Apesar de todos na sua aldeia lhe irem dizendo: "Anatol, tens de ser mais negativo. A vida não é só alegrias, sabes... Se hoje o dia te corre mal amanhã, provavelmente, ainda será pior."
Mas Anatol, numa teimosia idiota perante os olhos dos seus conterrâneos, persistia em sorrir e lembrar-se apenas dos momentos felizes da sua vida. Era um homem que gostava de si e do pouco mas bom que a vida lhe tinha dado. Aos olhos dos da sua aldeia era um caso perdido. Um caso de alta auto-estima. E nem sequer os anciãos conseguiam, com os seus sábios conselhos, despertá-lo para a dura e negativa realidade. Começavam a preocupar-se com ele e com a comunidade.
Um homem com uma auto-estima e boa disposição assim poderia ser um perigo para aquela aldeia e para todos os que nela viviam. Há séculos, desanimados e tristes mas confortáveis porque sabiam que sempre tinha sido assim e que para sempre assim deveria ser.
Os anciãos fizeram-lhe mezinhas, deram-lhe infusões, mas a Anatol parecia que nada conseguia piorá-lo. A situação era grave, preocupante. O bem estar interior daquele indivíduo não poderia continuar.
Decidiram expulsar Anatol da aldeia. Mantê-lo longe, bem longe. Bem como a sua boa influência.
E todos naquela aldeia viveram infelizes, para sempre.
Bem.. Para sempre, para sempre não.
Houve um dia em que Anatol veio visitar a sua aldeia, mas essa já é outra história.
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Xi