Falas da civilização, e de não dever ser,
Ou de não dever ser assim.
Dizes que todos sofrem, ou a maioria de todos,
Com as coisas humanas postas desta maneira,
Dizes que se fossem diferentes, sofreriam menos.
Dizes que se fossem como tu queres, seriam melhor.
Escuto sem te ouvir.
Para que te queria eu ouvir?
Ouvindo-te nada ficaria sabendo.
Se as coisas fossem diferentes, seriam diferentes: eis tudo.
Se as coisas fossem como tu queres, seriam diferentes: eis tudo.
Ai de ti e de todos que levam a vida
A querer inventar a máquina de fazer felicidade!
Alberto Caeiro (outros poemas)
(obrigado Rui)
Ou de não dever ser assim.
Dizes que todos sofrem, ou a maioria de todos,
Com as coisas humanas postas desta maneira,
Dizes que se fossem diferentes, sofreriam menos.
Dizes que se fossem como tu queres, seriam melhor.
Escuto sem te ouvir.
Para que te queria eu ouvir?
Ouvindo-te nada ficaria sabendo.
Se as coisas fossem diferentes, seriam diferentes: eis tudo.
Se as coisas fossem como tu queres, seriam diferentes: eis tudo.
Ai de ti e de todos que levam a vida
A querer inventar a máquina de fazer felicidade!
Alberto Caeiro (outros poemas)
(obrigado Rui)
Comentários
Um abraço para todos vós,
L.C.
Acho que todos temos momentos de felicidade, maravilhosos, pequenos, grandes... momentos!E nos "entretanto", surgem outros momentos em que não somos tão felizes ou mesmo, nos sentimos infelizes. É que somos humanos.
Vamos todos tentar criar muitos momentos de felicidade, deleitarmos-nos Agora no Presente.
Deveremos estar sempre Despertos e Atentos para sempre viver o Presente no Agora, em plenitude com o universo, sem ceticismos, que nos tornam inseguros e ansiosos.
:)
L.C.