Muitos de nós tendem a ter comportamentos estranhos, por vezes pouco ou nada saudáveis, pouco ou nada equilibrantes, pouco ou nada funcionais...Surgem na nossa vida sem percebermos bem quando, como ou porquê. Mas são normalmente consequências de estratégias nossas de sobrevivência, respostas que nos levam a lidar com situações de alguma forma perturbadoras ou de mudança.
Desde o simples roer de unhas ao mais complexo arrancar de cabelos, desde o "simples" fumar ao comer compulsivamente ou desde o simples ranger de dentes aos ataques de ira frequentes, etc. etc. São estratégias e técnicas por nós implementadas , de forma inconsciente mas - por muito estranho que pareça - de forma protectora.
Possuímos directivas interiores de auto-preservação muito fortes, e é bom que nos lembremos disso. Mesmo quando a nossa auto-estima está de rastos e fazemos algo em conformidade, tudo aquilo que nesse momento possa surgir na nossa mente é num sentido de atenuar sofrimento.
O grande senão deste mecanismo é que nesses momentos nem sempre aquilo que nos surge como estratégia redutora de sofrimento é a melhor estratégia, mas a intenção positiva está lá.
Assim, se em algum momento da nossa vida chegamos à conclusão de que um determinado comportamento da nossa parte nos afecta - ao nosso equilíbrio, à nossa saúde e bem-estar - como bons negociadores e diplomatas interiores que todos sabemos ser, deveremos assumir em primeiro lugar uma gratidão para com essa parte.
Mesmo que nos soe como estranha gratidão (principalmente se aquele comportamento nos começou a causar mais sofrimento do que alívio), este é o primeiro grande passo para a mudança interior.
Ensinar-nos-emos a nós próprios, e connosco aprenderemos, a lidar com aquelas situações de uma forma mais saudável e equilibrada. E muito provavelmente, adquiriremos um comportamento também mais saudável.
(in "O livro das virtudes construídas" - Mário Rui Santos )
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"Quer você pense que pode ou não fazer algo, você está certo."
Henry Ford
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Mesmo que nos soe como estranha gratidão (principalmente se aquele comportamento nos começou a causar mais sofrimento do que alívio), este é o primeiro grande passo para a mudança interior.
Ensinar-nos-emos a nós próprios, e connosco aprenderemos, a lidar com aquelas situações de uma forma mais saudável e equilibrada. E muito provavelmente, adquiriremos um comportamento também mais saudável.
(in "O livro das virtudes construídas" - Mário Rui Santos )
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"Quer você pense que pode ou não fazer algo, você está certo."
Henry Ford
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Comentários
It's nice... so good!
Este é um daqueles momentos em que "I feel good"...
Obrigada!
Compreendo que admitir essa utilidade seja um passo importante para a mudança e encontrarmos outras formas mais saudáveis de cumprirmos essa utilidade.
Abraço
que precisa muito de ajuda.
Espero ter transmitido AQUILO que ela está a precisar de ouvir.
Eu adorei o teu texto!
ÉS FANTÁSTICO!
Bjs carinhosos,
Paula
Mas...nós somos também sobreviventes. Sobrevivemos a muitas situações, problemas, dificuldades e coisas boas.
Espontânea e inconscientemente fomos construindo as nossas próprias estratégias de sobrevivência.
Não quer isto no entanto dizer que essas sejam as melhores estratégias, apenas as que conseguimos construir em função das circunstâncias.
Assim, não as reneguemos aceitemo-las e modifiquemo-las.
ABRAÇO
XI