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Mensagens

A mostrar mensagens de 2009

Demónios, esses pré-anjos

A vida tem-me vindo a mostrar uma verdade de forma empírica. Uma verdade que constato e que mostra este caminho de entendimento. Essa verdade é a verdade sobre estas "entidades" que algumas pessoas sentem na sua vida, com as mais diversas manifestações. Alguns chamam demónios a essas "entidades" e procuram que quem é atormentado fuja, se proteja ou tenha medo destas manifestações. Mas a verdade que se me apresenta é a de que esses demónios são manifestações energéticas e/ou espirituais dos medos de quem é atormentado. Esse medo alimenta essas "entidades" e fá-las manter-se ou ganhar dimensão. E esta verdade mostra-me bem mais do que isso. Mostra-me que essas entidades são pré-anjos, sombras de anjos que ainda não o são. Porque precisam da nossa ajuda. Essas sombras de anjo que por vezes parecem atacar quem atormentam, têm um papel superior de apontar ao suposto atormentado o medo que ele deve trabalhar. Fazem-no de uma forma estranha e por vezes violenta,

Frustrações pessoais, pressões conjugais

O ser humano tem uma tendência natural, pela sua formação intelectual de base, a expiar as suas frustrações pessoais nas mais diversas e diferentes dimensões da sua vida. Ou seja, utiliza bodes expiatórios, situações ou dimensões expiatórias, para as próprias frustrações. Evitando ou adiando o confronto consigo próprio e com aquilo que lhe parece fazer sentido. Constrói uma energia de frustração acumulada que se liberta em frentes externas completamente diversas - no seu companheiro/a, nos seus filhos, nos seus colegas de trabalho, nos seus clientes... - ou em frentes internas, reprimindo e agredindo o seu próprio ser físico. Escrevo aqui e agora sobre este assunto porque quis o Universo, o Arquitecto, Deus ou o Senhor das Coincidências que nas últimas semanas me surgissem situações de pessoas que não se sentem confortáveis com as relações que têm (com os seus maridos/mulheres, companheiros/companheiras, namorados/namoradas, etc...). E com uma frequência acima do que é normal. Das situ
...o pensamento negativo é uma estratégia inconsciente de auto-conforto a curto-prazo. A médio prazo envenena o ser. www.twitter.com/marioruisantos

Rejeição - ensaio n.47

Escrevo muitas vezes sobre a rejeição, não só porque já a senti na pele de uma forma primária e animal numa quase outra existência de mim, mas também porque me surgem muitas pessoas a procurar os meus serviços com esse objectivo. Entendem as pessoas, de uma forma geral, que podem ser rejeitadas. E este é um primeiro princípio, ou pressuposto, que vale a pena observar. O ser humano é um conjunto sistémico de matéria, pensamentos e acções. Ora, tendo em conta este ponto de partida, aquilo que se observa como entidades rejeitadas, poderão ser de forma isolada cada um destes três componentes ou todo o sistema. Assim, poderá haver rejeição do sistema ou de cada um dos três componentes. No entanto, o primeiro componente visível e rejeitável que poderá levar a uma rejeição sistémica serão, tendencialmente, as acções ou ausências delas. Esse é o primeiro nível de rejeição e sempre reversível. A neutralização de uma rejeição passa por alterar esse primeiro nível, num contexto de respeito pelo p

Confiança, Caos e Fractais

Aparentemente a Confiança das pessoas nas outras pessoas, nelas mesmas ou nas circunstâncias poderá não ter muito a ver com o Caos. Mas tem. Como aparentemente essa mesma Confiança poderá não ter nada a ver com Fractais, aquelas expressões bi ou tridimensionais fantásticas da ordem própria da Natureza. Sim, têm tudo a ver. Um Fractal é evidência gráfica de que quando Confiamos algo maravilhoso se cria. Ou seja não precisamos de controlar todas as variáveis e inputs no que criamos ou vivemos, uma ordem própria e natural encarregar-se-á da criação de um produto equilibrado ou ordenado. Não falamos de uma força reguladora divina mas sim de uma lei da física e da matemática. Teoria do Caos "Esta teoria estuda o comportamento aleatório e imprevisível dos sistemas , mostrando uma faceta onde podem ocorrer irregularidades na uniformidade da natureza como um todo. Isto ocorre a partir de pequenas alterações que aparentemente nada têm a ver com o evento futuro, alterando toda uma previsã
Há algo de senil em mim Que já não me deixa lembrar Há quanto foi o fim Ou se cheguei a começar Mas sei que foi sempre assim Mais olhos que barriga Mais sono que fadiga Há sempre um tempo para parar Saber se vale a pena Ou fico ou mudo a cena Refrão: É só contar até 3 (1...2...3) Vou nascer outra vez Fechar os olhos (1...2...3) Vou nascer outra vez Respirar bem fundo (1...2...3) Vou nascer outra vez Começar de novo (1...2...3) Vou nascer outra vez Nunca foi boa escolha Ficar à espera para ver Por mais que a gente sofra Um dia havemos de morrer Mas sei que foi sempre assim Mais garganta que vontade Mais treta que verdade Há sempre um tempo para pensar Mudar alguma coisa Ou mudo ou parto a loiça

O homem do sinal vermelho

Conheci um homem que, no trânsito, aquilo de que mais gostava era de ficar parado nos sinais vermelhos. Adorava engarrafamentos, não daqueles tipo "pára-arranca", não. Gostava mesmo era de engarrafamentos a sério, onde se ficava parado durante uns bons quartos de hora. Quando não andava de carro, adorava ficar à espera do transporte e deliciava-se quando o autocarro se atrasava. E se por acaso se deslocava a pé para algum lado, parava várias vezes em cafés para tomar alguma coisa, especialmente naqueles em que o empregado o parecia ignorar e demorava quinze minutos para servir um café. --- "O tempo chega sempre; mas há casos em que não chega a tempo." Camilo Castelo Branco

Cura rápida para a depressão

Dinâmico - Motor Suba todas as escadas que encontrar. Se não encontrar nenhuma, procure. Em último caso vá até uma torre de escritórios e suba as escadas até ao último andar. Ruas íngremes, suba-as todas. Enquanto o faz diga a si próprio mentalmente: "Sou forte. Subo com facilidade. Cada vez mais para cima. Cada vez mais perto do topo." Olfacto Entre numa perfumaria e experimente os aromas que mais curiosidade lhe despertam. Deixe que o seu nariz se divirta um pouco. Vá a uma florista, diga que fez uma operação ao nariz e que finalmente consegue sentir os cheiros. Algo que nunca conseguiu antes. Ela ou ele vai compreender. Se conhece um restaurante onde cozinham bem, passe à porta, levante o nariz e sinta. Se possível sinta os aromas da natureza, o mar, as árvores, vá a um jardim. Paladar Traga sabores da natureza ao seu gosto. Experimente frutos exóticos ou coma mais das suas frutas/frutos preferidos. Beba sumos, saboreie-os, mastigue-os. Sinta-se grato por sentir essa dimen
"Não vemos as coisas como são. Vemos as coisas como somos." Anais Nin

Visualização criativa

"O estudo envolvia um paciente, apenas identificado por S., tendo revelado que as potencialidades de S. se tornavam mais acessíveis, em grande parte, pela sua extraordinária capacidade de activar imagens mentais intensas que tinha memorizado anos antes. Mas o que realmente despertou o interesse dos cientistas foi a sua capacidade para aumentar a pulsação de 70 para 100 batidas por minuto e diminuir novamente para 70. S. disse aos surpreendidos investigadores: - O que é que acham tão estranho neste facto? Limito-me apenas a sentir que estou a correr atrás de um comboio que está a deixar a estação e tenho que conseguir entrar na última carruagem se não o quiser perder. É assim tão estranho que a minha pulsação aumente? Depois disso vejo-me deitado numa cama, completamente em sossego, a tentar adormecer...Consigo ver-me a dormir...a respiração torna-se regular e o meu coração começa a bater mais devagar e regularmente." in "A verdade sobre a visualização criativa" de K
Estamos aqui para o que der e vier. Já nascemos. Fomos concebidos por alguém em amor e desejo, mesmo que de um tubo de ensaio, somos criação da Natureza e aqui estamos. Não para fazer aquilo que nos dizem para fazer mas para fazer aquilo que aprendemos que faz sentido fazer.

Desertos, túneis, pântanos e buracos

Ykall para todos os sítios que olhava via areia. Ondas de calor transformavam o horizonte revelando-lhe riachos imaginários e oásis sorridentes. Mas ele sabia ainda que eram apenas miragens. Ele possuía, abraçava ainda essa lucidez de caminhante experiente que desde há muitas outras aventuras e desventuras o acompanhava. O calor escaldava-lhe a lucidez mas confiante na sua imaginação, viu-se num túnel. Escolheu um ponto no horizonte e esse ponto passou a ser a sua luz. Avançou na sua direcção. As pernas recebiam o bafo da areia ardente. Os joelhos eram dobradiças de chapa quente, mas as suas coxas estavam um pouco mais frescas. Viu-se num pântano, com água pelos joelhos, de fundo lodoso mas propício a um avanço confortável. Só não podia parar. Por vezes o fundo alterava-se e momentaneamente Ykall surpreendia-se com a água morna do pântano pelo seu peito, enquanto caminhava no túnel da direcção da luz, avançando pelo deserto. Eram buracos no lodo, uns com fundo firme tocado pelos seus p
Mais cedo ou mais tarde, o amor vence sempre... Não resistas , entrega-te a ele. Liberta-te, disfruta, contempla , cresce...

Mata e esfola

Se um diz amo-te, o outro diz adoro-te. Se um diz muito bem, o outro diz fantástico. Se um diz vem, o outro diz estás comigo. Se um diz vamos, o outro diz estamos a caminho. Se um diz que o dia está lindo, o outro diz que o céu está belo. Se um diz que sente o ar tão fresco, o outro diz que sabe bem respirar. Se um diz que isto não está fácil, o outro diz que vai melhorar. Se um diz semeia, o outro diz rega. Se um diz ilumina, o outro diz para colorir. Se um diz abraço, o outro diz sorriso.

A lua de ferro

A lua de ferro mantém-se impassível. Em contra-luz de fim de dia. De fim de tempestade, Em plano contra-picado. De quem se despede das nuvens enegrecidas, Cansadas e fugidias Num empurrar de vento Do planeta apressado. Temporariamente minguante. Ferrugenta, exausta. Sorri ao contrário Aos restos de luz, De costas para a borrasca Peito aberto à bonança quase nocturna. Aguarda. Firme. O regresso dos últimos raios Do astro maior. Quente, tranquilo que volta De mãos dadas com a estrela parida, Criada e concebida pelo amor do ser. Sorri. Em ferro de castanho e sabedoria Estendendo a ponta brilhante celeste À mão da companheira, Pelo amor construída, Tranquila, aquecida. No abraço do Deus-Sol. E a lua de ferro, No temporário minguante, Em querida mentira, Solta as amarras, cavilhas, parafusos E preconceitos do homem medo. Para um almoço impossível À luz das estrelas mirantes Arrumadas em céu distante. Aquecida. Abraça a mão dada Pela estrela parida em calor de rei astral e presente. No plane

Recomeço

Ó recomeço agridoce Que me banhas em aromas do passado, Traz-me a luz da saudade do futuro. Leva-me até ele. De peito aberto. Encantado. MRS "Comforting sounds" - Mew
"Lá onde o UM impera, o ensinamento flui sem reservas para todo aquele que ousar ouvir o coração do Eterno." Jung
Israel Kamakawiwo'ole - "Somewhere over the rainbow" Às vezes desejo a uma estrela cadente Acordar num sítio onde as nuvens estão longe Para trás (bem para trás) Num sítio onde os problemas se derretem como rebuçados de limão Bem acima dos telhados e chaminés É aí que me poderás encontrar. Eu sei que sobre o arco-íris Os pássaros azuis voam Por isso Porque não posso eu voar também? (trad./adapt. MRS - de um original de Ray Charles "Somewhere over the Rainbow" Music by Harold Arlen, Lyrics by "Yip" Harburg - recomendo igualmente a versão de Keith Jarret - veja-a/ouça-a aqui )
"Nem sempre aquilo que tu queres é aquilo que tu precisas. Por isso aceita o que receberes e aprende, para poderes desejar o que de facto precisas." Marin ( quem é Marin? )

Um caminho para a Luz, apenas um caminho...

Falamos e ouvimos falar tanto da Luz. De uma Luz. Uma Luz que nos ilumina, que nos acompanha, que está dentro de nós. Para alguns essa Luz é Deus, para outros o Universo, a força do Universo, a Energia Universal, o Ki, o Amor, a Paz. A Luz é tanto em nós e quanto mais nos sentimos no seu caminho mais a enriquecemos conceptualmente, tornando-a mais rica e poderosa. Para outros que se sentem distantes deste conceito, admitir a possibilidade de uma Luz, que ilumina e acompanha o seu ser é uma proposta de alienação do seu próprio conhecimento ou auto-construção. É algo que não faz sentido porque os distrai de si mesmos. A estes direi que a Luz de aqui falo-escrevo é também exactamente isso: o seu próprio conhecimento e força de construção. Assim, seja você uma pessoa mais racional ou uma pessoa mais espiritual, a proposta de caminho que aqui lhe deixo é uma proposta pragmática e universal. Que será tanto ou mais espiritual, tanto ou mais racional, conforme o seu próprio sistema de crenças

Senhores de nós

A partir do momento que dominamos o nosso sistema de crenças, convicções, perspectivas ou verdades provisórias e o orientamos no sentido do equilíbrio/bem estar, nosso e de quem nos rodeia, damos o primeiro passo para a mestria de nós mesmos. O segundo passo será o reforço dessas verdades mais ou menos provisórias, mais ou menos definitivas, em nós, através de uma auto-comunicação multissensorial. (Desenvolva estas capacidades em si. Assista ao curso de auto-hipnose e desenvolvimento pessoal a realizar-se em Lisboa, no próximo sábado dia 24 de Janeiro em Lisboa - mais informações ) --- "A vida não é encontrar-se a si mesmo. A vida é criar-se a si mesmo." George Bernard Shaw
"Open your eyes" - Snow Patrol --- “Nunca perceberei por que razão à cólera dos homens corresponde por hábito o alheamento de Deus.” José Manuel Saraiva Abre os olhos!
Combinando uma linguagem acessível com a explicação pragmática dos fenómenos relacionados com a hipnose, num contexto de equilíbrio e desenvolvimento pessoal, Mário Rui Santos apresenta-nos nesta obra um possível primeiro contacto com a poderosa secular técnica da hipnose. É num clima conversacional e quase terapêutico que esta ferramenta é apresentada ao leitor. Com exemplos práticos e familiares às circunstâncias do dia-a-dia e apelando à experimentação, numa linguagem que desmistifica e aproxima as pessoas a esta abordagem do seu equilíbrio emocional. "Hipnose nos nossos dias" reúne os elementos que podem ser apresentados e praticados numa primeira sessão de hipnose em contexto terapêutico, possibilitando ao leitor essa experiência e a continuação de uma prática adaptada ao seu imaginário, às suas aprendizagens e vivências. Esta obra pretende ser um convite ao leitor. Um convite acessível e pragmático a ginasticar uma postura mental de observador e criador tranquilo dos se