As nossas normalidades podem ser estranhezas para os outros. Lembrem-se do Leonardo que, de forma tão normal para ele, defendia que a terra era redonda enquanto tantos outros o achavam estranho. Lembrem-se do Júlio que, de forma tão normal para ele, acreditava que o homem ia chegar à Lua enquanto tantos outros o achavam tão estranho. Lembrem-se do Martin que, de forma tão normal para ele, sonhava em ter um presidente negro. Enquanto tantos outros ridicularizavam e combatiam esta sua estranheza. Lembrem-se do Nelson, que de forma tão normal para ele, defendia que os homens têm direitos iguais. Enquanto os outros aprisionavam esta sua estranheza. Lembrem-se de Mohandas, o Mahatma, que de forma tão normal acreditava que o seu povo podia ser livre. Enquanto a sua estranheza era reprimida. Lembrem-se dos vossos sonhos, que normal e legitimamente têm. Enquanto outros se mantêm na sua estranha imutável forma de ser. E lembrem-se que, nos dias de hoje, é normal e saudável ser “estranho” para